Confira como se saíram celulares de Motorola, Nokia, Realme e Xiaomi em relação a câmeras, desempenho e bateria SmartphonesUnsplashCom bateria melhor e um pouco mais rápido para realizar as tarefas cotidianas, o smartphone intermediário é o primeiro passo para quem quer ter um celular melhor sem gastar muito mais, durante a Black Friday.Leia mais: Black Friday: Desconto médio é de 64,7% no grande varejo on-lineBlack Friday: Rua 25 de março, em São Paulo, tem baixo movimento pela manhãBlack Friday 2021: Vendas começam estáveis em relação a 2020Mas não espere grandes câmeras e recursos fora do comum, como carregamento sem fio: nessa categoria, a ideia é fazer o básico bem feito, principalmente com telas boas e grandes e bateria de longa duração. Eles tinham preços de até R$ 2.000 em meados de novembro.Motorola Moto G30Nokia 5.4Realme C25Xiaomi Redmi 10O que eles têm em comum:Foram lançados neste anoRodam com sistema Android (o mais popular no mundo)Têm telas de aproximadamente 6 polegadas (padrão)128 GB de armazenamento interno4 GB de memória RAM para deixar o desempenho mais ágilCâmeras de 48 a 64 megapixels de resoluçãoForam avaliados desempenho, câmeras, duração da bateria, design e custo-benefício (leia mais sobre como foram feitos os testes ao fim da reportagem). Veja como cada um se saiu.Leia mais: Black Friday 2021: O que Mercado Livre, Amazon, Americanas e Via estão preparandoBlack Friday 2021: McDonald's e Burger King dão hambúrguer de graçaBlack Friday com Pix favorece acesso da baixa rendaBlack Friday vem ganhando força, mas hoje é dia crucialMotorola Moto G30Motorola Moto G30ReproduçãoO Motorola Moto G30 tinha preço médio de R$ 1.500 em meados de novembro. No site da Motorola, sai por R$ 1.299 a prazo ou R$ 1.169,10 à vista.Tela de 90 Hz de atualizaçãoMais de 19h de bateriaCâmera 64 mpNa caixa: capa, carregador de 20W e foneNos testes de performance (veja como é ao fim da reportagem), o Moto G30 ficou em terceiro lugar, atrás do Xiaomi Redmi 10 e do Realme C25 e um pouco mais rápido que o Nokia 5.4.Na avaliação gráfica, que simula como o smartphone lida com vídeos/games com muitos quadros por segundo, o Moto G30 repetiu a terceira colocação, também atrás dos modelos de Xiaomi e Realme.A tela com taxa de atualização de 90Hz passa a impressão de maior velocidade ao usar.Com 64 megapixels, a câmera principal do Moto G30 performa como as dos concorrentes, entregando boas fotos se a cena estiver clara, com imagens coloridas, nítidas e com bom contraste. À noite, nem sempre as fotos ficam com contraste correto e tendem a ter uma granulação.A segunda lente é uma grande angular de 8 mp, indicada para tirar fotos de paisagens. Os resultados aqui são interessantes por ampliar o campo de visão do fotógrafo. A terceira câmera, de 2 megapixels, é uma lente macro, com desempenho que não empolga muito.Essa é uma característica em comum entre os smartphones intermediários, intermediários premium e intermediários com 5G testados pelo g1. Na tela do celular, as fotos parecem boas, mas perdem qualidade quando vistas em uma área maior.A câmera de selfies, com 13 mp, é boa de dia, mas não muito boa à noite. Vem sem filtros de beleza pré-ativados.Com 19h07 de duração estimada de bateria, o Moto G30 lidera a disputa nessa categoria, à frente do Realme C25 (16h26).Isso não significa que, após quase 19 horas fora da tomada, o smartphone vai descarregar por completo. Mas dá uma ideia geral de quanto tempo ela pode durar.Tem algo curioso aqui: o Moto G30 tem bateria com capacidade de 5.000 mAH. E o Realme C25, de 6.000 mAH. Como pode durar mais? Tudo depende do fabricante e como ele ajusta o sistema do aparelho para maior economia de bateria.Nokia 5.4Nokia 5.4ReproduçãoMelhor design Tela de 6,3''Ainda com Android 10Na caixa, capa e carregador de 10WO Nokia 5.4 tinha preço médio de R$ 2.000 em meados de novembro. No site da Nokia, hoje sai por R$ 1.999,00 ou por R$ 1.899,05 no boleto.O Nokia 5.4 ficou em último lugar nos testes de performance e nos gráficos. Vale notar que ele tem o mesmo processador do Moto G30 (Qualcomm Snapdragon 662) e a mesma quantidade de memória RAM, que ajuda a deixar a performance do aparelho mais rápida.Porém, foi o único smartphone avaliado que rodava Android 10. Os demais possuíam Android 11.A câmera do Nokia 5.4 não faz muito além do básico. A lente principal, com 48 megapixels, faz boas fotos de dia, com nitidez e contrastes muito bons.Mas mesmo a câmera de 5 mp grande angular não ajuda muito aqui. Fotos tiradas na sequência com a câmera principal e alternadas para a grande angular mostram cores totalmente diferentes. Os resultados noturnos não foram muito animadores também.A câmera frontal, com 16 mp, é boa – mas também apenas nas fotos diurnas.No teste de bateria, o Nokia ficou em terceiro lugar, com 11h10 de duração, à frente do Xiaomi Redmi 10, com 9h09.Entre todos os smartphones avaliados, ele foi o único a vir com um carregador de 10W. Essa potência até pode ser considerada “rápida”, mas o celular vai demorar mais para carregar do que o Moto G30, que tem um carregador de 20W, por exemplo.Realme C25Realme C25ReproduçãoTela com película instaladaMais de 16h de bateriaCâmera 48 mpNa caixa: capa e carregador de 18WO Realme C25 custava, em média, R$ 1.600 em meados de novembro. O celular não é vendido em loja própria pela internet -- mas é vendido em lojas de varejo.O Realme C25 ficou em segundo lugar nos testes de performance, quase empatado com o Xiaomi Redmi 10.Na avaliação gráfica, que simula como o aparelho lida com vídeos/games, o Realme C25 também ficou em segundo lugar, atrás do celular da Xiaomi.O Realme C25 se comporta de forma muito parecida que os concorrentes da categoria, com boas fotos na câmera de 48 megapixels, com iluminação correta durante o dia, e não tão empolgantes à noite.O celular tem também um sensor de 2 mp para fotos em modo retrato, para deixar o fundo desfocado, e uma lente macro de 2 mp que, como as dos outros aparelhos, não adianta para muita coisa se a cena não estiver muito iluminada.A câmera de selfies de 8 megapixels tira boas fotos durante o dia também.Com 16h26, o Realme C25 ficou em segundo lugar na estimativa de duração da bateria. Ficou atrás do Moto G30, que durou 19h07.Vale ressaltar que o Realme C25 tem mais capacidade de bateria (6.000 mAH) que o Moto G30 (com 5.000 mAH). A diferença do resultado se deve a ajustes do fabricante no Android.Xiaomi Redmi 10Xiaomi Redmi 10ReproduçãoMelhor custo x benefícioTela com 90 Hz de atualizaçãoCâmera de 50 mp é a melhorNa caixa: capa e carregador de 18WO Xiaomi Redmi 10 tinha preço médio de R$ 2.000 em meados de novembro. Hoje, sai por R$ 1.839,99 à vista.O Xiaomi Redmi 10 teve a melhor performance nos testes. Os resultados foram um pouco superiores aos do Realme C25.Como ocorre no Moto G30, o Redmi 10 também tem uma tela com taxa de atualização de 90Hz. Isso passa a impressão de maior velocidade ao usar.O modelo da Xiaomi também foi o que teve o melhor desempenho nos testes gráficos, que simulam como o smartphone lida com vídeos/games com muitos quadros por segundo.A lente principal de 50 megapixels do Xiaomi Redmi 10 é muito boa. Nas fotos diurnas, as cores e o contraste são notáveis e a câmera grande angular de 8 mp amplia bastante o campo de visão – os resultados são melhores que os do Nokia 5.4, por exemplo.Como seus concorrentes, o Redmi 10 também tem uma lente macro de 2 mp (tão fraca quanto os demais celulares) e um zoom básico, também de 2 mp.As fotos noturnas – que sempre são feitas com o sensor principal – não são tão iluminadas como a dos smartphones intermediários premium.A câmera frontal tem 8 mp também produz boas imagens de dia (porém com muitos filtros ativados de embelezamento) e sofríveis à noite, como os demais aparelhos do comparativo.Apesar do excelente desempenho no testes, o Xiaomi Redmi 10 peca em um quesito: a bateria. Ele completou os testes em uma estimativa de duração de 9h09, em último lugar.Mas isso não significa que a tela vá apagar e o telefone desligue após 9h de uso. A estimativa é para dar uma ideia de quanto pode durar.E, como os demais celulares testados, o Redmi 10 tem um carregador rápido de 18W (similar ao do iPhone 12, por exemplo) para garantir um extra caso seja necessário durante o dia.ConclusãoDESTAQUE NO CUSTO-BENEFÍCIO: apesar de os resultados serem bastante próximos em desempenho, um aparelho merece destaque: o Xiaomi Redmi 10.A bateria não é das melhores, mas aguenta um dia inteiro de uso. E seu preço na segunda quinzena de novembro estava na faixa dos R$ 2.000, um pouco mais caro que os concorrentes nas principais lojas on-line, mas que compensa por desempenho e câmera.DESTAQUE NO DESIGN: Nessa categoria intermediária, os aparelhos não ousam muito. Mas o Nokia 5.4 pelo menos é o que tem um acabamento diferente na traseira, com uma câmera redonda centralizada. A cor azul metálica e os detalhes rajados completam o diferencial.SEM GASTAR DEMAIS: A opção mais econômica vai para o Moto G30, que tem a maior bateria e o menor preço consultado, na faixa dos R$ 1.500, em meados de novembro.Como foram feitos os testesO g1 selecionou smartphones na categoria intermediária das principais do mercado brasileiro, com sistema Android e que tivessem sido lançados neste ano. Nesta lista, todos tinham preços médios abaixo de R$ 3.000 na segunda quinzena de novembro.Os que eram compatíveis com 5G foram avaliados à parte. Os demais foram divididos entre intermediários e intermediários premium.Todos os produtos foram cedidos em caráter de teste e serão devolvidos.Para os testes de desempenho, foram utilizados dois aplicativos: PC Mark e 3D Mark, da UL Laboratories. Eles simulam tarefas cotidianas dos smartphones, como processamento de imagens, edição de textos, duração de bateria e navegação na web, entre outros.Esses testes rodam em várias plataformas – como Android, iOS, Windows e MacOS – e permitem comparar o desempenho entre elas, criando um padrão para essa comparação.Para os testes de bateria, as telas dos smartphones foram calibradas para 70% de brilho, para poder rodar o PC Mark.Isso nem sempre é possível, já que nem todos os aparelhos permitem esse ajuste fino. No caso dos avaliados, só os dois da Motorola permitem ajuste manual com porcentagem. Eles serviram de base para o ajuste dos demais.Para chegar ao brilho correto, as telas foram comparadas lado a lado. A bateria foi carregada a 100% e o teste rodou até chegar ao final da carga. Em alguns casos, ele precisou ser refeito porque o app travou – isso pode acontecer com a chegada de uma notificação, por exemplo.Ao atingir 20% ou menos de carga, o teste é interrompido e mostra o quanto aquele smartphone pode ter de duração de bateria, em horas/minutos.O resultado é uma estimativa de quanto aquela bateria pode durar longe da tomada. Na prática o número da vida real pode ser distinto, já que não usamos o telefone da forma intensiva o tempo todo.Para os testes de câmera, foram feitas fotos dentro de casa e na rua (quando possível), com várias mudanças de iluminação em cenários similares para poder comparar as imagens.Esta reportagem foi produzida com total independência editorial por nosso time de jornalistas e colaboradores especializados. Caso o leitor opte por adquirir algum produto a partir de links disponibilizados, a Globo poderá auferir receita por meio de parcerias comerciais. 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