Índice S&P 500 subiu 0,14%, a 4.793,06 pontos, o Dow Jones registrou alta de 0,25%, a 36.488,63 pontos, e o Nasdaq fechou em queda de 0,10%, a 15.766,22 pontos O Dow Jones e o S&P 500 fecharam em novos recordes de fechamento nesta quarta-feira (29), depois de oscilarem entre ganhos e perdas ao longo da sessão, em um dia sem um catalisador claro para dar direcionamento ao mercado acionário americano.
Depois de interromper na terça-feira (28) o rali que o levou a uma nova máxima histórica na segunda-feira (27), o S&P 500 voltou a subir hoje, fechando em alta de 0,14%, a 4.793,06 pontos, enquanto o Dow Jones subiu 0,25%, a 36.488,63 pontos. O Nasdaq, por outro lado, fechou em queda de 0,10%, a 15.766,22 pontos, na contramão de seus pares.
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Oito dos onze setores do S&P 500 fecharam em alta, com apenas as ações dos setores financeiro (-0,07%), serviços de comunicação (-0,31%) e energia (-0,63%) fechando em terreno negativo. As ações de tecnologia, que derrubaram os índices ontem, oscilaram bastante entre ganhos e perdas, antes de fecharem em leve alta de 0,07%.
Os investidores seguem atentos à disseminação da variante ômicron. O número de contaminações por covid foi impulsionado pela nova cepa da doença, que é mais infecciosa, e nas últimas 24h foram registrados no mundo 1,44 milhão de casos, o novo recorde da pandemia. Só na França foram 180 mil casos, enquanto nos Estados Unidos o total chegou a 265 mil.
Ao longo dos últimos dias, os mercados acionários globais têm recebido suporte dos sinais de que a ômicron não causa sintomas tão graves quanto ondas anteriores da covid, o que alimenta as esperanças de que, apesar de altamente infecciosa, ela não deve levar a restrições muito fortes para o comércio e viagens.
Na sua última reunião, o Federal Reserve (Fed, o BC americano) decidiu acelerar a retirada de estímulos da economia, uma vez que o mercado de trabalho se mostrava em retomada e a inflação não abrandava.
Se a nova variante exigir mais restrições, talvez o plano precise ser revisto. Por enquanto, a leitura ainda predominante é de que o impacto vai ser limitado, com o Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos EUA (CDC, na sigla em inglês) reduzindo para cinco dias o período de isolamento de quem for detectado com covid-19 para evitar novos gargalos na economia.