Geral Ciência e Saúde

OMS adia avaliação da Sputnik V por causa da guerra na Ucrânia, diz jornal

Por Redação

17/03/2022 às 08:12:10 - Atualizado há
Inspetores da OMS não puderam fazer uma viagem que estava marcada para o dia 7 de março. OMS pede que ataques contra centros de saúde sejam suspensos

A Organização Mundial da Saúde (OMS) teve que adiar a avaliação do processo de manufatura da vacina Sputnik V, da Rússia, por causa das dificuldades criadas pela invasão da Ucrânia pelas forças russas, de acordo com uma reportagem publicada na quarta-feira (16) pelo jornal “The New York Times”.

A OMS ainda precisa tomar uma decisão sobre a aprovação emergencial do uso da Sputnik V.

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Imagem de frascos da vacina Sputnik V feita no Brasil divulgada pela Embaixada da Rússia no Brasil

Reprodução/Facebook/Embaixada da Rússia no Brasil

Mariângela Simão, assessora do diretor geral da OMS, afirmou que funcionários da OMS deveriam fazer uma inspeção na Rússia no dia 7 de março, mas que essa visita foi adiada para uma data ainda não definida.

“A avaliação e as inspeções foram afetadas por causa da situação”, ela afirmou.

Há problemas para agendar voos para a Rússia e também para usar cartões de crédito. A maioria dos países do Ocidente proibiu aviões da Rússia de entrar em seu espaço aéreo.

Segundo Mariângela Simão, a OMS vai marcar novas datas assim que possível.

Mariângela Simão, diretora adjunta para acesso a medicamentos da Organização Mundial de Saúde

Reprodução/OMS

OMS ainda não aprovou

A OMS ainda não aprovou a aplicação da Sputnik V. A documentação e os resultados de testes da Sputnik V, que tem a aprovação de mais de 70 países, estão sendo revistos pela OMS e pela agência europeia de medicina (EMA, na sigla em inglês).

Se as duas entidades aprovarem, a Sputnik V terá as portas abertas para mais mercados.

Em julho do ano passado, a OMS disse que havia encontrado alguns problemas na forma como a Rússia preenchia as ampolas em uma das fábricas. O fabricante, o Instituto Gamaleya, disse que já resolveu os problemas que preocupavam a organização internacional.
Fonte: G1
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