Segundo presidente do Senado, medidas que causam embate político, como uma CPI para investigar irregularidades no MEC ou pedidos de impeachment contra ministros não são prioridade Presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), afirmou nessa terça-feira (5) que está otimista em relação à possibilidade de aprovação nessa quarta (6), na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), da proposta de reforma tributária contida na PEC 110/2019. Ele ponderou, contudo, que a matéria não será levada a votação no plenário nesta semana. “Nós temos um bom prognóstico disso [da aprovação da PEC]. Eu aguardo a aprovação da CCJ e depois faremos uma avaliação sobre a oportunidade e conveniência para o plenário, e eu também acredito que possa ser aprovada no plenário”, disse ele, categórico. “Não há hipótese de [votar] amanhã, nem nesta semana, dedicada a apreciação de autoridades. A pauta propriamente dita de propostas, a partir da outra semana, vamos estabelecer as prioridades. E a reforma tributária é uma delas”. O presidente da Casa aproveitou a oportunidade para dizer que medidas que causam embate político, como a criação de uma CPI para investigar irregularidades no Ministério da Educação, bem como a aceitação de pedidos de impeachment contra ministros não são prioridade. “É muito importante nós termos cautela em relação a instrumentos do Legislativo que possam soar com um viés eleitoral. Nós precisamos de pacificação, de ordem, de organização de ideias. Quem quiser trabalhar e nos ajudar vai ser muito bem-vindo”. Pacheco aproveitou a oportunidade para dizer que medidas que causam embate político não são prioridade: "Nós precisamos de pacificação"Roque de Sá/Agência Senado
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