Ator processa atriz em US$ 50 milhões por difamação. Ele diz que acusações feitas por ela em relação a abuso doméstico são falsas. Johnny Depp e Amber Heard deixam tribunal nos Estados Unidos no começo do caso de difamação do ator contra atriz, em 2022
Sarah Silbiger/Reuters
O mais recente capítulo da batalha jurídica de Johnny Depp com a ex-mulher Amber Heard começou nesta segunda-feira (11).
O ator de 58 anos processa a atriz, de 35, em US$ 50 milhões por difamação, em relação a um artigo de 2018 escrito por ela no jornal "Washington Post" sobre ser uma sobrevivente de abuso doméstico.
O artigo não mencionou Depp pelo nome, mas os advogados dele disseram que ficou claro que Heard estava se referindo a Depp e que isso prejudicou sua carreira e reputação no cinema.
A seleção dos jurados foi concluída nesta segunda, e as declarações de abertura estão programadas para terça-feira (12).
Depp nega todas as alegações de violência, dizendo em seu processo que as declarações de Heard foram uma "farsa elaborada para gerar publicidade positiva para a sra. Heard e alavancar sua carreira".
Depp e Heard apresentaram longas listas de potenciais testemunhas que poderiam depor. A lista de Heard inclui seu ex-namorado e CEO da Tesla, Elon Musk.
O julgamento nos EUA acontece menos de dois anos depois que Depp perdeu um caso de difamação contra o "The Sun", um tabloide britânico que o rotulou de "espancador de esposa". Um juiz da Suprema Corte de Londres concluiu que ele agrediu Heard repetidamente.
Depp e Heard se conheceram enquanto faziam "Diário de um Jornalista Bêbado" em 2011 e se casaram quatro anos depois. Heard acusou Depp de violência doméstica depois de pedir o divórcio em 2016.