O ataque em Guarapuava, na região central do Paraná, orquestrado por cerca de 30 criminosos fortemente armados entre a noite de domingo (17) e a madrugada de segunda-feira (18), entra no rol do 'novo cangaço. Relembre outros casos dessa modalidade.
Esta é a categoria de crime que tem nomeado os ataques de grupos especializados a bancos ou agências de valores de cidades do interior, nos quais geralmente ocorrem tiroteios e confrontos com a Polícia Militar.
Leia também: Guarapuava: Ministro da Justiça diz que enviou reforços para prender bandidos
Os assaltos dessa modalidade ocorrem com mais frequência em São Paulo e em cidades do Sul de Minas Gerais. Geralmente, esses bandidos usam armamento de guerra e explosivos, além de fazerem reféns, com objetivo de levar grande quantia em dinheiro.
Os principais "cabeças" desses crimes são de São Paulo e alguns tem ligação com o Primeiro Comando da Capital (PCC). O Estado mineiro é rota dessas quadrilhas que agem principalmente no Sul de Minas e também no Triângulo Mineiro que fazem limites com o estado paulista.
Nos últimos quatro anos, esse tipo de crime caiu 92% em Minas, segundo a Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública de Minas Gerais (Sejusp-MG). Os números mostram que, de janeiro a junho deste ano, aconteceram quatro ataques a bancos com explosivos. No mesmo período de 2016, houve 157. E, naquele ano todo, foram 252.Em 2018 foi criada uma Delegacia Especializada em Investigação e Repressão ao Roubo a Banco.
Em 2017 um policial militar e um vigia foram mortos em um assalto a banco em Santa Margarida, na Zona da Mata. Os criminosos chegaram à cidade fortemente armados.