É o 2º imunizante liberado no país, que iniciou aplicação com a vacina da Pfizer e da BioNTech no dia 24 de dezembro. Cerca de 30 mil profissionais de saúde já receberam a primeira dose. Foto sem data divulgada em 23 de novembro mostra frasco da vacina da Universidade de Oxford contra a Covid-19.
John Cairns / University of Oxford / AFP
O México concedeu nesta segunda-feira (4) autorização emergencial para o uso da vacina contra a Covid-19 desenvolvida pelo laboratório AstraZeneca e pela Universidade de Oxford.
É o segundo imunizante autorizado pela Comissão Federal de Proteção contra Riscos Sanitários (Cofepris), a agência reguladora do país. No dia 24, o México começou a vacinar seus profissionais de saúde com a vacina da Pfizer e da BioNTech. Segundo o governo, cerca de 30 mil já foram imunizados até este domingo (3) - um quarto do esperado na primeira etapa.
O presidente do México, Andrés Manuel López Obrador, disse que até a primeira quinzena de janeiro está prevista a vacinação de entre 700 mil e 750 mil profissionais de saúde na linha de frente do combate à pandemia.
México aprova vacina de Oxford/Astrazeneca contra Covid-19
Vacina de Oxford
O México participa de um convênio com a fundação do magnata mexicano Carlos Slim, a AstraZeneca e a Universidade de Oxford para a produção do imunizante em seu território e na Argentina, além da distribuição sem fins lucrativos na América Latina, exceto no Brasil.
O acordo firmado pelo México inclui a aquisição de 77,4 milhões de doses da vacina da AstraZeneca. Com acordos com outros laboratórios, o país prevê comprar ao todo 200 milhões de doses e imunizar gratuitamente 116 milhões de pessoas.
O profissional de saúde Giorgio Franyuti recebe dose da vacina da Pfizer e da BioNTech na Cidade do México, no dia 28 de dezembro de 2020
Alfredo Estrella/AFP
Com 128 milhões de habitantes, o México é o quarto país com mais mortes provocadas pela Covid-19, atrás apenas de Estados Unidos, Brasil e Índia. Desde o início da pandemia, mais de 127 mil pessoas morreram no México e 1,4 milhão de casos foram confirmados.