Em reunião com Jair Bolsonaro, hoje, representantes da Meta e do WhatsApp esclareceram que em momento algum a empresa firmou acordo com o TSE para adiar a implementação do recurso no Brasil Chamada Comunidades, a nova funcionalidade do WhatsApp está no centro de uma polêmica que envolve o aplicativo de mensagens, políticos e o Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Mas, afinal, o que faz esse novo recurso?
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Segundo o app, os usuários vão poder reunir diferentes grupos em torno de um tema de interesse. Um diretor de colégio, por exemplo, pode criar uma comunidade "Escola" e unir grupos como "Pais de alunos da 6ª série" e "Pais de alunos da 8ª série". É uma forma de organizar o WhatsApp, mas não apenas.
Com a nova funcionalidade, o diretor do exemplo — assim como os demais administradores — poderá enviar avisos para milhares de pessoas ao mesmo tempo e, se preferir, vai poder criar "grupos menores para discutir os assuntos que são de seu interesse com facilidade", diz o WhatsApp, em nota.
A novidade já está em testes para alguns usuários, e aí que está a polêmica: o momento do lançamento da funcionalidade. Havia burburinhos de que o WhatsApp tinha deixado a novidade no Brasil para depois do período eleitoral por causa do potencial alcance de milhares de pessoas — o que poderia ajudar a disseminar desinformações.
Mas, em reunião com o presidente Jair Bolsonaro, hoje, representantes da Meta e do WhatsApp esclareceram que em momento algum a empresa firmou acordo com o TSE para adiar a implementação do recurso no Brasil.
Bolsonaro havia criticado o suposto acordo, mesmo que o TSE e o WhatsApp não tenham confirmado um regramento específico para o Brasil. Há duas semanas, durante uma motociata, o presidente disse ser “inaceitável, inadmissível e inconcebível” que o WhatsApp adotasse uma “nova política para o mundo, mas uma especial, restritiva, para o Brasil”.
Em nota oficial, o WhatsApp informou que ainda está no início do desenvolvimento de 'comunidades', que permitirá grupos com milhares de pessoas, para o aprimoramento da ferramenta antes de passar à etapa de lançamento global, "o que não acontecerá por vários meses", segundo a empresa.
"Continuaremos a avaliar o momento exato para o lançamento da funcionalidade no Brasil e comunicaremos a data quando estiver definida. Reafirmamos que isso só acontecerá após as eleições de outubro", diz a nota da empresa.
WhatsApp Comunidades
Divulgação