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Commodities: Algodão dispara em NY em pregão de altas generalizadas



Açúcar, cacau, café e suco de laranja também avançaram O algodão foi o principal destaque entre as “soft commodities” na bolsa de Nova York nesta quinta-feira. Os contratos da pluma para julho, os mais negociados atualmente, subiram 5%, a US$ 1,4768 por libra-peso.

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A forte valorização deveu-se principalmente ao bom desempenho das exportações americanas. Segundo o USDA, o país embarcou 84 mil toneladas na semana encerrada em 21 de abril, volume 4% superior à média das quatro semanas anteriores. O principal destino foi a China, com 25,67 mil toneladas.

Os americanos também acertaram a venda ao mercado externo de 26,37 mil toneladas de algodão da safra 2021/22, volume 19% superior à média móvel de quatro semanas. De acordo com analistas do site Barchart, o avanço em relação ao mesmo período de 2021 foi de 57%.

A pluma também encontrou suporte na alta do petróleo, que torna os tecidos sintéticos menos competitivos em relação aos produzidos com a fibra natural. O barril do Brent para julho, referência internacional, subiu 2,2% nesta quinta-feira, a US$ 107,26.

Soma-se a esses fatores o clima ainda seco em parte dos Estados Unidos, como informou o Valor recentemente.

Colheita de algodão

Karl Wiggers / Unsplash

Açúcar

Na esteira do petróleo, o açúcar demerara também avançou. Os papéis para julho encerraram em alta de 1,75%, a 19,23 centavos de dólar por libra-peso.

A valorização do petróleo torna o etanol mais competitivo e pode fazer com que usinas brasileiras reduzam a produção de açúcar para aumentar a do biocombustível.

Além disso, a União das Indústrias de Cana-de-Açúcar (Unica) confirmou nesta quinta-feira que a moagem no Brasil começou devagar. Na primeira quinzena de abril, mês de início da safra 2022/23, 85 usinas operaram, número inferior ao do ciclo passado, quando 149 estavam em atividade nesse período. Uma das consequências foi a queda da produção de açúcar: o recuo no comparativo anual foi de 80%, para 127 mil toneladas.

Cacau

Já os lotes de cacau para julho subiram 1,18%, a US$ 2.567 por tonelada. Nesta quinta-feira, a Hershey, maior produtora de chocolate da América do Norte, informou que suas vendas de confeitos no primeiro trimestre chegaram a US$ 2,2 bilhões, desempenho superior à previsão do mercado, que esperava US$ 2,07 bilhões.

O crescimento das vendas da companhia reforça o sentimento de que a demanda por cacau, principal matéria-prima do chocolate, deve aumentar nos próximos meses, com a pandemia da covid-19 sob controle em grande parte do mundo.

Na ponta da oferta, segue a percepção de que a colheita no oeste da África, maior região produtora de cacau do mundo, diminuirá neste ano.

Café

Depois de uma forte queda na sessão da véspera, os contratos do café arábica para julho avançaram 0,95%, a US$ 2,176 por libra-peso. Além do ajuste técnico, segundo analistas do site Barchart, o tempo seco em Minas Gerais, Estado que lidera a produção da variedade no Brasil, também ofereceu suporte às cotações.

Por outro lado, o início da colheita brasileira e as incertezas globais sobre a demanda decorrentes da guerra na Ucrânia e do aumento de casos de covid-19 na China continuam a limitar avanços mais fortes.

Suco de laranja

Por fim, os lotes do suco de laranja concentrado e congelado (FCOJ, na sigla em inglês) para julho avançaram 0,64%, a US$ 1,733 por libra-peso.

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