Segundo Pedro Teles, o processo de recuperação de Leôncio foi lento. Inicialmente, o animal precisou ficar em um espaço restrito, no próprio refúgio biológico, para evitar novos danos. Apenas nove meses após o atropelamento ele foi levado para uma área maior, onde foi feito um processo de adaptação à vida na natureza.
O animal ficou em um recinto construído em uma propriedade rural da região, com área de mata preservada. O espaço possibilitava que o animal fosse monitorado, enquanto reconquistava os hábitos de vida no habitat próximo do natural.
Agora, com a soltura, a onça continuará sendo monitorada com uma coleira de geolocalização, que possibilita aos especialistas acompanhar o comportamento do animal na natureza. De acordo com o monitoramento, desde que foi solto, Leôncio já caminhou ao menos 30 quilômetros, percorrendo uma área de cerca de 2.200 hectares.
Também atuaram no processo de recuperação do animal profissionais do ICMBio (Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade) e do projeto Onças do Iguaçu. (Folhapress)