Ranking mostra os partidos que mais conseguiram eleger prefeitos nestas eleições. O MDB perdeu prefeituras – havia conquistado 1.035 em 2016 e agora tem 784. O PP aumentou o número de prefeitos eleitos (foi de 495 para 685). Na terceira posição do ranking, o PSD pulou de 537 para 654. Análise compara dados completos das eleições de 2016 e 2020. Um levantamento feito pelo G1 revela que o MDB continua com o maior número de prefeituras, assim como nas eleições passadas. O partido, porém, elegeu 251 prefeitos a menos em comparação com 2016 (caiu de 1.035 para 784). Em seguida, PP e PSD completam o pódio do Executivo municipal, com 685 e 654 prefeitos eleitos, respectivamente. Ambos partidos registraram alta em relação a 2016.Além disso, em 5º lugar, o DEM foi a sigla que mais cresceu em números absolutos na comparação com quatro anos atrás. O número de prefeituras pulou de 266 para 464 - o que equivale a uma subida de 75%. Desse total, quatro são prefeitos de capitais. O PSDB ocupa a 4ª posição do ranking, com 520 prefeitos eleitos.Nº de prefeitos eleitos por partido no Brasil: Levantamento considera dados das últimas cinco eleições e mudança de nome dos partidos. Parte das siglas foi fundada após 2004. Veja as observações no roda-pé.Gabriela Caesar / DatawrapperConsiderando a variação percentual, as legendas que mais cresceram foram Avante (583%), Patriota (277%), Podemos (252%) e PSL (200%). Por outro lado, as maiores baixas ficaram com siglas que conquistaram apenas uma única prefeitura – PTC (-94%), DC (-88%) e PMB (-67%).Em números absolutos, os partidos que mais perderam prefeituras foram PSDB (-265), MDB (-251) e PSB (-151). O PSDB havia aumentado a quantidade de prefeituras em 2016, ano em que ocorreu o impeachment de Dilma Rousseff. Na época, elegeu 785 prefeitos. Em 2020, foram 520.O PT, que ocupou a Presidência da República de 2003 a 2016, registrou mais uma queda. Em 2012, o PT conseguiu 630 prefeitos. Em 2016, esse número foi de 254 (uma queda de 60% em comparação com 2012). Agora são 183 prefeituras (redução de 28% em comparação com 2016).O levantamento não considera os candidatos a prefeito "sub judice", que aguardam julgamento da Justiça Eleitoral. Houve 102 disputas nesta situação no 1º turno e duas no 2º turno.O resultado do primeiro turno já apontava para um crescimento de partidos considerados do “Centrão”, grupo de siglas com práticas fisiológicas que se aproximou neste ano de Jair Bolsonaro. PP, PSD e Republicanos foram alguns dos partidos que mais cresceram. Também já haviam sido identificadas quedas de partidos tradicionais como PSDB, MDB, PSB e PT.Nº de prefeitos eleitos por partido no Brasil