A Powertis, braço da multinacional Soltec Power Holdings, investe no mercado brasileiro com projetos em São Paulo, Minas Gerais e Piauí Usinas solares de grande porte geram eletricidade a preços até dez vezes menores do que o praticado pelas termelétricas emergenciais que utilizam combustível fóssil, segundo a Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar).
Também são menos poluentes. E mais eficientes, na relação custo-benefício, em comparação, inclusive, com as estruturas de pequeno porte para a geração de energia de fonte solar. Isso porque atuam no longo prazo, por contrato, sem sofrer as oscilações sazonais comuns ao mercado de energia.
No Brasil, as usinas de grande porte respondem por 4.9 GW de potência instalada em usinas solares fotovoltaicas, segundo a Absolar, enquanto o segmento de geração própria de energia agrega 10 GW de potência instalada.
Em janeiro de 2022, a produção total de energia de origem fotovoltaica alcançou 13.520 MW, também segundo a Absolar. Sinal de que a energia solar está começando a fazer parte, de forma significativa, da matriz energética nacional. Há muito espaço para crescer, especialmente nos empreendimentos capazes de atuar em larga escala, que fornecem eletricidade para o sistema interligado nacional.
Ações pioneiras
“O Brasil é muito importante para a indústria global de energia de fonte solar. É um dos países que iniciaram o atual momento de aceleração deste mercado”, avalia Daria Langenberger, Diretora de Desenvolvimento da Powertis Brasil, a unidade de produção de plantas de energia solar de larga escala da multinacional espanhola Soltec Power Holdings.
“Temos dois projetos em construção, em Araxá (MG) e Pedranópolis (SP). Estamos investindo de forma consistente, em busca de fortalecer nossa posição como líderes na indústria fotovoltaica brasileira, com foco em eficiência e atenção especial às comunidades do entorno”, prossegue ela.
A Powertis considera o país um de seus principais mercados, ao lado de Itália e Espanha. “No Brasil, o consumo de eletricidade vem aumentando, e a tradição em energia renovável, baseada em hidrelétricas, garante o apoio ao aumento da produção em novas formas renováveis de geração de energia”, explica a especialista.
“Nossa empresa está comprometida com seu crescimento no Brasil e pretende contribuir com o desenvolvimento de energia limpa, promovendo desenvolvimento econômico e social em áreas rurais”, reforça Daria. A empresa está presente em seis países, onde implementa um pipeline de 10,3 GW, em diferentes estágios de desenvolvimento, sendo que o Brasil responde por 4 GW desse total.
Os projetos da companhia podem ter de 100 MW a 1 GW de capacidade instalada, e podem ser implementados em regiões isoladas. “Para donos de terras, nossas plantas de energia solar proporcionam retorno confiável, no longo prazo, e não demandam nenhum investimento, em tempo ou recursos”, explica Paulo Teixeira, diretor de operações da Powertis no Brasil.
“Uma planta solar representa uma fonte de renda estável, durante décadas, e pode ser utilizada como parte de uma estratégia de mitigação de risco, seja em combinação com a atividade rural, seja para uso de áreas improdutivas ou simplesmente como possibilidade de geração de retorno financeiro para terras utilizadas para outros fins”, afirma ele.
Compromisso com o Brasil
As duas plantas de energia solar em construção no Brasil têm capacidade somada de 225 MW. Contam com acordo realizado com o Banco Nacional de Desenvolvimento (BNDES) e são ancorados por contratos de venda de energia respaldados por um grande cliente. Os empreendimentos vão produzir eletricidade suficiente para o consumo anual de 230 mil residências, além de evitar a emissão de cerca de 350 mil toneladas de CO2 por ano.
Projetos de grande porte – e alto padrão de investimento – precisam ser confiáveis no longo prazo. Nesse sentido, a Powertis se posiciona como um parceiro seguro, que atende seus clientes de ponta a ponta, em cada etapa da implementação e da gestão, utilizando de técnicas inovadoras e do suporte do grupo Soltec.
A empresa surgiu em 2004 e atua em 20 países, de cinco continentes, cumprindo a missão de transformar a produção de eletricidade global a partir da construção de usinas solares de grande porte ao redor do planeta, da Austrália à Argentina, passando por Quênia, Índia, Israel, Dinamarca e Peru. No Brasil, o grupo Soltec começou a atuar em 2015 e a Powertis, em 2018.
“Atuamos com engenharia do mais alto nível e temos capacidade não só de entregar instalações resilientes, a preços competitivos, mas também atuamos em parceria com os clientes, de forma que eles se posicionem de forma competitiva em seus mercados”, afirma Daria. “Nossa atuação se caracteriza pelos princípios de inovação, eficiência, cuidado com o meio-ambiente e cooperação com as comunidades dos locais onde implementamos os projetos de geração de energia solar em larga escala”.