Papéis eram negociados a US$ 663,90 no fechamento e acumularam a terceira queda consecutiva Enquanto Elon Musk visita o Brasil, em encontro com o presidente Jair Bolsonaro e empresários, as ações da Tesla fecharam em queda pelo terceiro dia seguido na Nasdaq, em Nova York, no menor valor desde julho do ano passado.
Os papéis caíram 6,42%, negociados a US$ 663,90, com volume financeiro perto de US$ 47,9 milhões, maior montante desde o fim de janeiro e acima da média dos últimos 50 dias. Ao longo do pregão, as ações chegaram a cair mais de 10%.
Enquanto o homem mais rico do mundo compra o Twitter, os acionistas da Tesla estão preocupados com a distração de Musk nas negociações da rede social.
No Twitter, o executivo escreveu que está “gastando menos de 5% do meu tempo na aquisição da empresa de tecnologia. “Tesla está em minha mente 24 horas por dia, 7 dias por semana. Então pode parecer que diminuiu, mas não é verdade”, disse Musk.
Ontem, a “Business Insider” publicou um artigo sustentando que a empresa aeroespacial de Musk, a SpaceX, fez um pagamento de US$ 250 mil em 2018 a uma comissária de bordo, não identificada, como parte de um acordo de rescisão contratual, depois de ela acusar o dono da Tesla de assédio sexual enquanto trabalhava em uma aeronave da SpaceX.
Em troca, a comissária foi obrigada a não abrir processos com base nessas acusações, nem revelar qualquer informação sobre Musk e suas empresas, incluindo a SpaceX e a Tesla, disse a “Business Insider”.
A Tesla ainda perdeu a liderança no fundo Flagship, de Cathie Wood, e passa a ter 8,2% de participação da ARK Innovation. O primeiro lugar agora é da empresa de streaming de vídeo Roku, com 8,4% de participação.
A Tesla encerra a semana com desvalorização de 13,7%, enquanto acumula perdas de mais de 37% em 2022.
Já o Twitter fechou em alta de 2,68% na bolsa de Nova York, cotado a US$ 38,29. A ação da empresa fechou a semana com perdas de 6%. No ano, os papéis recuam 11,4%.
Elon Musk
Bloomberg