O governo federal criou um grupo de pesquisa para acompanhar a disseminação do vírus monkeypox, conhecido como varíola dos macacos. Na comissão, instaurada no Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI) constituiu, em caráter consultivo e temporário há sete especialistas da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).
Os pesquisadores do Laboratório de Vírus da federal mineira lançaram uma cartilha para entender melhor a doença.
A criação do grupo de vigilância científica, por meio da consulta aos especialistas, é necessária diante dos casos de infecção registrados no Reino Unido, Portugal, Espanha e Estados Unidos em maio de 2022. Segundo a pasta, até o momento, não há registros de casos varíola dos macacos no Brasil.
A formação segue a mesma ideia da formação da RedeVírus MCTI, comitê de especialistas instituído em fevereiro de 2020, antes mesmo de a Organização Mundial da Saúde (OMS) declarar pandemia do coronavírus. O comitê de especialistas presta assessoramento técnico-científico à pasta sobre as estratégias e necessidades na área de ciência, tecnologia e inovação necessárias na área de saúde.
Os pesquisadores produziram dois informes técnicos sobre a doença, envolvendo as principais formas de contágio e as informações disponíveis sobre os casos registrados em outros países. (*com Agência Brasil)