Nas últimas semanas, os consumidores já pagam mais barato pela gasolina em todo o Brasil, após o corte de impostos federais e da redução das alíquotas do ICMS sobre o combustível. Em Minas Gerais, o preço médio caiu R$ 1,59 entre junho e julho. Mas será que o preço vai cair ainda mais?
De acordo com o Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo de Minas Gerais (Minaspetro), que representa os postos, a queda no preço já chegou ao limite previsto com as alterações tributárias. No Estado, o governador Romeu Zema (Novo) reduziu a alíquota do ICMS sobre a gasolina de 31% para 18%.
“Na gasolina, as companhias realizaram o repasse de forma gradativa e o desconto completo (impostos federais zerados e queda de 18% do ICMS) já foi repassado”, diz nota da entidade divulgada nesta segunda-feira (18). Além da diminuição sobre o ICMS, a gasolina também está sendo comercializada sem a cobrança de impostos federais como o Pis Cofins e a Cide, fruto da Lei Complementar 194.
A norma faz parte de um pacote de medidas adotadas pela União para baixar os preços dos combustíveis no Brasil e conceder auxílios sociais que foram consolidados com a aprovação da chamada 'PEC Kamikaze'. Neste cenário, o preço médio da gasolina em Minas saiu de R$ 7,48, em junho, para R$ 5,89 na semana passada, conforme levantamento da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).
Etanol
Nesta segunda, o governo mineiro também anunciou a redução sobre a alíquota do etanol. Via Twitter, o governador Romeu Zema anunciou, nesta segunda-feira (18), a diminuição de 16% para 9% no ICMS do combustível derivado da cana. A medida começa a valer a partir de hoje e pode reduzir até R$ 0,35 do preço do litro do álcool em Minas Gerais.
A novidade significa um corte de cerca de 43,7% da alíquota do imposto. Conforme o Minaspetro, “é importante que as usinas produtoras de etanol entendam o bom momento vivido pela tributação dos combustíveis em Minas e tenham a sensibilidade de perceber a excelente oportunidade de tornar o combustível de cana mais competitivo na bomba, frente à redução do ICMS da gasolina, anunciado no início do mês”, diz em nota.
O TEMPO