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BRASIL

Brasil ultrapassa 4 mil casos registrados de varíola dos macacos


O Ministério da Saúde informou que o Brasil confirmou até esta quarta-feira (24) 4.144 casos de varíola dos macacos, também conhecida como monkeypox. O país também já registrou uma morte em decorrência da doença.

São Paulo é o estado com mais casos, chegando a 2.640. Na terça-feira (23), a capital do estado registrou o primeiro caso em um bebê. A criança, do sexo masculino, tem 10 meses e começou a apresentar os sintomas em 11 de agosto. Até o momento, 24 estados e o DF (Distrito Federal) contam com registros da doença. Somente o Amapá, Rondônia e Sergipe não têm casos.

Número de casos por Estado

Na terça, a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) recebeu um pedido do Ministério da Saúde para análise da vacina contra a varíola dos macacos. De acordo com a agência regulatória, o pedido dispensa o registro do produto.

A vacina contém uma forma atenuada (enfraquecida) não replicante do vírus Vaccínia Ankara modificado (MKA), que está relacionado com o vírus da varíola. Isso significa que o vírus não é capaz de se reproduzir e causar a doença em quem recebe o imunizante.

A agência já havia aprovado, na última sexta-feira (19), uma norma que dispensa a necessidade de registro no Brasil para importar vacinas e medicamentos já tenham sido aprovados para prevenção ou tratamento da doença por "autoridades internacionais especificadas na respectiva resolução".

Como é a transmissão

De acordo com balanço desta quarta do Ministério da Saúde, o Brasil apresenta 3.896 casos de varíola dos macacos, sendo 2.528 no estado de São Paulo. A pasta lançou na terça-feira uma campanha de conscientização sobre a doença, informando a população sobre a transmissão, contágio, sintomas e prevenção da "monkeypox".

Sintomas mais comuns:

A transmissão acontece, na maior parte dos casos, por contato físico pele a pele com lesões, ou fluidos corporais, mas, também pode ocorrer através de objetos contaminados por alguém infectado. Importante relembrar que a doença afeta todo mundo, independente de sexualidade, idade ou raça. (Folhapress)

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