Quadros foram apreendidos na 79ª fase da operação, na terça-feira (12). Conforme a PF, as obras passarão por laudo pericial que vai atestar a originalidade e as condições de cada uma delas. Obras foram apreendidas na 79ª fase da operação Divulgação/PFA Polícia Federal entregou aproximadamente 100 obras de arte, apreendidas durante a 79ª fase da Operação Lava Jato, ao Museu Oscar Niemeyer (MON) em Curitiba, na tarde desta quinta-feira (14). Estas obras foram apreendidas na terça-feira (12), na fase que investiga pagamentos de propina na Transpetro e operações de lavagem de dinheiro. Foram expedidos mandados no Rio de Janeiro, em Brasília, São Luis do Maranhão, São Paulo e Angra dos Reis. De acordo com a PF, foram identificadas peças de diversos artistas plásticos como Adriana Varejão, Alfredo Volpi, Anna Bella Geiger, Beatriz Milhazes, Lygia Clark, Iberê Camargo, Mariana Palma, Renê Machado, Sandra Cinto e Vik Muniz. Veja algumas obras abaixo.Obras passarão por um laudo pericial que vai atestar a originalidadeDivulgação/PFPolícia Federal teve o apoio logístico do Exército Brasileiro no deslocamento das obras até CuritibaDivulgação/PFA Polícia Federal teve o apoio logístico do Exército Brasileiro no deslocamento das obras até Curitiba.PF entrega 100 obras de arte no Museu Oscar NiemeyerDivulgação/PFA PF informou que as obras passarão por um laudo pericial que vai atestar a originalidade e as condições de cada uma delas.Quadros foram apreendidos na 79ª fase da operaçãoDivulgação/PFAs obras ficarão expostas junto com outras 230 - que já haviam sido destinados ao museu em fases anteriores da Lava Jato. 79ª fase da Lava JatoAs investigações apuram fraudes em licitações por meio de pagamento de propina a executivos da Transpetro. Os crimes investigados aconteceram entre 2008 e 2014, segundo a PF, com pagamento de R$ 12 milhões em propinas.As investigações apontam que a propina era paga em espécie, e a lavagem do dinheiro acontecia por meio da compra de obras de arte e imóveis. A Transpetro informou que é vítima nos processos da Lava Jato e que, desde o princípio, colabora com as investigações.A operação de terça-feira é um desdobramento da 65ª fase da Lava Jato, deflagrada em setembro de 2019.Uma das transações investigadas foi a compra de um apartamento de alto padrão em 2007 por R$ 1 milhão e vendido menos de dois anos depois por R$ 3 milhões, em uma valorização que, de acordo com a PF, não correspondia com as condições do mercado financeiro da época.Na lavagem de dinheiro por meio das obras de arte, segundo as investigações, notas fiscais e recibos eram emitidos à Receita Federal com valores menores do que eram efetivamente praticados. Segundo a PF, a diferença entre o valor pago e o declarado variava de 167% a 529%.Em uma fase anterior da operação, segundo a PF, já foram encontradas obras de arte na casa de um dos investigados que apresentavam variações significativas entre o preço de aquisição declarado e o valor de mercado, em patamares de até 1.300%.VÍDEOS: Mais assistidos do G1 ParanáVeja mais notícias da região em G1 Paraná.