No entanto,
Jailson pediu à diretoria alviverde para rescindir o contrato - que iria até dezembro deste ano - e deixou o clube em 5 de julho. Um mês depois, em contato com o
Superesportes, o jogador
detonou Cavichioli, o chamando de mau caráter. O atual dono da meta americana
respondeu que o trabalho é em campo, de forma mais amena.
Em entrevista ao
Superesportes, nesta sexta-feira (9), a reportagem pediu para que Juninho contasse como era a relação dos jogadores com os goleiros. O camisa 8 citou personalidades diferentes, mas convivências positivas com ambos.
"O desejo do grupo era que estivessem os dois. Estou falando por mim, mas se você conversar com o grupo tudo, era esse. Ninguém queria que o Jailson fosse embora. Mas é como eu falo, tem as personalidades. O Jailson era muito fechado (próximo) com o grupo, todo o grupo gostava dele. Ele brincava com todo mundo. Por isso, na saída dele, doeu um pouquinho", revelou o capitão.
De acordo com Juninho, Cavichioli tem características diferentes em relação a Jailson, mas também é um atleta que não causa problemas no grupo do América.
"O Matheus tem o jeito dele, mais fechado, mas um cara do bem, que ultimamente eu tenho me aproximado. Ele vai nas nossas reuniões. É um cara que precisamos trazer mais para perto. É uma pessoa mais fechada, mas quando a gente encosta um pouco ele fala tudo, vê que o cara é muito gente boa", comentou.
Jailson x Cavichioli foi pontual no América
Juninho fez questão de elogiar os goleiros e destacar o fato de o América ser uma família. Segundo o meio-campista, nenhum tipo de 'panela' gerou a situação.
"Eu não tenho nada para falar dos dois. Jailson e Matheus, não tenho um pingo para falar. Lógico que sentimentos e quando prezamos muito pela família, queremos abençoar, e quando estoura um negócio desses, as pessoas falam: 'como assim?'", explicou.
Por fim, o jogador elogiou a resposta mais 'amistosa' de Cavichioli às declarações de Jailson e esclareceu que não há nenhum problema interno no grupo do América.
"Todo mundo querendo saber, gente falando que o problema era que tinha panela no grupo, mas são as margens que aquela situação deu. Foi algo muito rápido, deixou muita coisa no ar no momento. Depois o Jailson saiu, vi o que ele falou, tudo ali. O Matheus também falou, mas mais amistoso. Também achei legal essa resposta, não ficar em atrito", afirmou.
Ídolo e capitão do América, Juninho está no clube há seis anos e tem 313 partidas com a camisa alviverde, sendo o quarto jogador que mais entrou em campo pelo Coelho.
Na entrevista ao
Superesportes, ele ainda
comentou sobre a mudança de patamar do América, a saída de Pedrinho, a relação com o técnico Vagner Mancini e a longevidade em Belo Horizonte.