Prevenção. Essa palavra descreve as iniciativas realizadas pela Prefeitura em diversas áreas do Município, desde o início deste ano, já pensando no período chuvoso que se aproxima. De acordo com os mapeamentos técnicos elaborados junto à Defesa Civil e tendo como base locais afetados pelas fortes chuvas do ano passado, foi elaborado um plano de contenção detalhando centenas de pontos de atuação.
O documento criado apresenta uma relação das intervenções informando o status, características e necessidades. Grande parte dessas obras já foram finalizadas, como a drenagem e infraestrutura da Rua São Gonçalo, em Amarantina, a contenção do cemitério, do distrito de Santo Antônio do Leite, e as confecções das redes pluviais nas ruas Santa Efigênia e Nossa Senhora da Conceição, em Rodrigo Silva.
Existem também atividades de grande porte já em execução, com destaque para o projeto de drenagem no bairro Taquaral, entre a Rua João Goulart e Águas férreas, realizando uma descida no tipo degrau, dissipando assim a velocidade e potencial destrutivo da água. A reconstrução de parte da via na estrada do Fundão, em Rodrigo Silva, onde estão sendo feitos muros de contenção e gabiões com resistência a tração, garantindo a estabilidade do local.
Algumas intervenções aguardam o fim de trâmites legais para serem iniciadas, entretanto já possuem pareceres técnicos e visitas realizadas, exemplo disso são os desassoreamentos e contenções que serão executadas no Rio Maracujá, especialmente nos trechos entre Cachoeira do Campo e Amarantina, evitando transbordamentos e prejuízos para a população desses locais.
Além de atividades ligadas diretamente às chuvas, outras ações colaboram para mitigar os transtornos causados pelo período chuvoso. Pavimentações, construções de sarjetas e operações de recuperação asfáltica (tapa-buracos) como as que foram executadas em Antônio Pereira, Miguel Burnier, Cachoeira do Campo, Engenheiro Corrêa, Santa Rita e na sede melhoram o deslocamento e o escoamento das águas, ajudando a direcionar a atenção do governo municipal para problemas mais urgentes.
Sobre a importância do planejamento e execução das intervenções
De acordo com o último levantamento das áreas de risco feito pela Defesa Civil do Município, existem 313 pontos de instabilidades geológicas em Ouro Preto, nos quais residem cerca de 3000 moradores, segundo estudos do Serviço Geológico do Brasil. Tendo como embasamento esses dados, a atual gestão vem trabalhando para desenvolver ações efetivas. Além das obras, foi criada a Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação, que apresentou no dia 20 de setembro o programa "Um teto é tudo" visando, entre outras ações, a regularização fundiária do bairro Taquaral, a construção de 59 casas na Vila Alegre, em Cachoeira do Campo, e mais 21 moradias no Residencial Dom Luciano, em Antônio Pereira.