Para evitar uma interrupção no fornecimento de vacinas ao Brasil, o governo de São Paulo vai intensificar as negociações com a China para acelerar a importação dos princípios ativos para fabricação da CoronaVac no Instituto Butantan.Secretário de Governo de São Paulo em Brasília, Antonio Imbassahy disse ao blog que o governador João Doria já orientou que as negociações com o governo chinês sejam intensificadas para garantir o fluxo de importação dos princípios ativos."Nossos contatos com o governo chinês são os melhores possíveis, com a Sinovac também, sem problemas, mas há questões burocráticas que vamos tentar acelerar para garantir a vinda dos princípios ativos das vacinas o mais rápido possível", afirmou Imbassahy.Jean Gorinchteyn fala sobre a distribuição da CoronaVacSegundo ele, ainda hoje o Instituto Butantan deve pedir à Anvisa o uso emergencial de 4 milhões de doses da coronavac que já estão em processo de produção no país. E já há negociações para a vinda de princípios ativos para fabricação de mais 11 milhões de doses.Essa nova leva de importação, segundo ele, deve ser dividida em duas etapas de 5,5 milhões cada. Com os princípios ativos, o Butantan tem condições de fabricar a vacina no Brasil. Em breve, o instituto vai ter a tecnologia para produzir esses princípios ativos aqui no país.No caso do primeiro pedido de uso emergencial autorizado pela Anvisa, as quase 6 milhões de doses foram importadas prontas do laboratório Sinovac, na China. A partir de agora, a produção passa a ser no Butantan, mas com o princípio ativo ainda importado do país asiático.