- Em BH, ministro da Infraestrutura fala sobre leilões da BR-381 e do metrô
A greve
A greve dos metroviários teve início em 25 de agosto, um dia após o Tribunal de Contas da União (TCU) autorizar a abertura do edital para concessão do serviço. Porém, no dia seguinte, a companhia, que opera o metrô de BH, conseguiu uma liminar para que ele funcionasse com pelo menos 60% da capacidade e com maior intervalo entre as viagens. Na terça-feira (4/10), a Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU) obteve decisão favorável ao pedido de aumento da multa diária de R$ 35 mil para R$ 70 mil, em caso de desobediência à ordem de escala mínima de 60% da frota. Mesmo com aumento da multa, os metroviários seguiram com a paralisação total em BH, na ocasião.Edital de concessão
O edital rejeitado pela categoria também prevê a privatização da CBTU no estado. O investimento projetado, ao logo de 30 anos de concessão, é de R$ 3,7 bilhões. Deste montante, R$ 3,2 bilhões vêm dos cofres públicos, sendo R$ 2,8 bilhões de aporte da União e R$ 440 milhões do estado. O restante fica a cargo da empresa vencedora da licitação. Logo, a categoria questiona o preço fixado pelo governo no lance inicial em R$ 19,3 milhões. “Além das 35 composições, nós temos 19 estações, quatro subestações de energia, 29 quilômetros de leito ferroviário e as edificações ao longo do trecho. A CBTU está sendo oferecida a preço de banana”, avaliou, na ocasião, o presidente do sindicato, Daniel Glória, também em conversa com a reportagem.Estado de Minas