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No Dia das Crianças, elas respondem: se eu fosse presidente...; Confira

Por Redação

12/10/2022 às 08:22:38 - Atualizado há

 

Gustavo Werneck 

 

Prestem bem atenção às palavras dos meninos e das meninas: elas chegam aos olhos e ouvidos carregadas de esperança, pedem um mundo melhor para todos, apontam caminhos e busca de soluções. Neste Dia das Crianças, estudantes de Belo Horizonte, com idade entre 7 e 10 anos, respondem a uma pergunta proposta pelo Estado de Minas: O que você faria se fosse presidente do Brasil?.

 

Ainda longe do título de eleitor e do primeiro voto, as crianças surpreendem nas respostas e levam à reflexão com suas ideias, embora mantendo um traço comum: a preocupação com o meio ambiente, em especial o cuidado com os animais e a preservação das florestas, e o respeito às pessoas para um mundo sem preconceitos.

 

“Se eu fosse presidente do Brasil, faria tudo de bom para preservar a natureza, não permitindo que jogassem lixo no chão ou destruíssem as florestas. Tudo seria melhor, também, sem racismo e intolerância”, afirma Homero Costa Faria, de 10 anos, que pretende ser engenheiro “e, se tiver sorte, cientista”.

 

A defesa do meio ambiente também estaria presente nas decisões de Ana Júlia Costa Rabelo, futura veterinária. Vestindo uma “camiseta amarela fluorescente com estampa de onça”, conforme explica, a garota planeja um espaço para cuidar dos bichos e devolvê-los ao meio ambiente, sãos e salvos.

Os sonhos vão além da fauna, e ela acredita num país solidário, com muitas doações. “Quem tem habilidade para cozinhar e costurar, pode fazer comida e cobertas para os pobres. Os que têm muito devem ajudar quem tem pouco”, afirma Ana Júlia.

 

 

 

RESPEITO


Confiante no futuro e pensando em ser arqueólogo ou bombeiro, Davi de Paula Oliveira, de 8, aluno na Escola da Serra, no Bairro Serra, na Região Centro-Sul de Belo Horizonte, está certo de que ser presidente é respeitar “a sociedade, os homens, as mulheres, a população LGBTQI+, sem ver diferenças nas pessoas pela cor ou religião”. Na sua gestão, o dinheiro arrecadado com impostos e outras fontes seria para os investimentos necessários, como também para ser dividido entre os brasileiros.

 

A vontade de pôr um fim à pobreza motiva Ricardo Fajardo Linhares Ulhoa, de 9 anos. Ele comunga da ideia de que um país mais feliz seria sem pobreza, fome, poluição e preconceitos. E uma surpreendente sugestão vem de Nuno Cortelletti  de Morais, de 9. Para ele, bom mesmo seria o escambo: em vez de dinheiro em circulação, haveria troca de comida por comida, roupa por roupa, e do que fosse possível.

 

Com as brincadeiras da infância e o pensamento no futuro, a turma realmente pensa grande e quer viver de forma plena no país. Estudando e aproveitando seu tempo, estão no caminho certo, embora muitos deles queiram passar longe do cargo de presidente do Brasil. “Deve dar muito trabalho”, avisou, entre pensativo e com um sorriso, um dos meninos.

A ideia de fazer a matéria surgiu a partir de um post de Renan Moreira (@RenanMoreirah), bacharel em direito cearense, que viralizou no Twitter e trazia várias ‘promessas’ de alunos do primário caso fossem eleitos.

 

Ajuda aos pobres

 

 

 

Solidariedade

 

 

Sem racismo

 

 

Meio ambiente

 

 

Igualdade

 

Educação

 

Adeus ao dinheiro

 

Sem pobreza

 

 

Fim da poluição

 

 

Escolas públicas

 

 

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