Contratado pelo IEF-MG, o BNDES desenvolveu o projeto de concessão das unidades de conservação e, juntamente com o consórcio Modelagem Parques – Bloco 3, liderado pela empresa Houer Consultoria e Concessões, estruturou o processo.
A estimativa de investimentos no projeto é de cerca de R$ 15 milhões nos próximos seis anos. Segundo o BNDES, os parques têm atrativos naturais como cachoeiras, lagoas e montanhas e históricos como museus e ruínas, capazes de atrair grande fluxo de visitantes.
O banco destacou ainda um aspecto interessante do projeto que é a alocação de parte das receitas da concessão para benefícios sociais e ambientais, entre eles o fomento ao empreendedorismo, pesquisa, monitoramento ambiental e integração da população do entorno.
Conforme o BNDES, a preservação ambiental, a melhoria da infraestrutura dos parques, o fomento ao turismo sustentável e o desenvolvimento socioeconômico das comunidades do entorno são os pilares da modelagem da concessão.
“Durante os meses de estudos, foram realizadas reuniões técnicas com autoridades municipais, comunidades do entorno dos parques, órgãos de controle, além de representantes da sociedade civil e do mercado. Também foram realizadas audiências públicas e consulta pública”.
Para a instituição, o projeto de concessão pôde ser aprimorado na fase de escuta pública com a busca de benefícios para a sociedade, sem abrir mão da preservação ambiental e ainda reforçando valores histórico-culturais como forma de oferecer novas oportunidades de lazer para a população.
“Durante os 75 dias de consulta pública e as audiências públicas foram recebidas 285 contribuições para o projeto. Todas foram respondidas e publicadas no site do IEF-MG”, completou.