O candidato diz que não há por que acreditar que agora seria diferente. “Posso lhes assegurar, portanto, que meu governo não adotará quaisquer atitudes que firam a liberdade de culto e de pregação ou criem obstáculos ao livre funcionamento dos templos”, acrescenta o documento, lido em um evento com líderes de 30 denominações em um hotel na capital paulista.
O candidato enfatizou ainda o respeito à família. “A família para mim é uma coisa sagrada”, ressaltou, ao falar ao público. Na carta, o tema também foi tratado. “Outro compromisso que assumo: fortalecer as famílias para que os nossos jovens sejam mantidos longe das drogas. Nós queremos nossa juventude na escola, na iniciação profissional, realizando atividades esportivas e culturais para que tenham mais oportunidades e exerçam cidadania de forma produtiva, saudável e plena”, diz o texto.
Lula destacou o papel das entidades religiosas em promover ações em favor da sociedade em áreas onde o governo tem dificuldade de atuar. “Grande parte das políticas sociais que o governo faz pode ser feita pelas igrejas. As igrejas evangélica e católica têm serviços prestados. Em várias áreas, as igrejas são melhores do que o governo, custa mais barato do que o governo fazer”, diz o candidato.
O aborto foi outro tema abordado no documento. “Sou pessoalmente contra o aborto e lembro a todos e todas que este não é um tema a ser decidido pelo presidente da República e sim pelo Congresso Nacional”, diz o texto.