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Dois em cada cinco mineiros não tomaram a dose de reforço contra a Covid

Por Redação

14/11/2022 às 09:26:31 - Atualizado há

Diante da nova alta de casos da Covid-19 no Brasil, Minas Gerais ainda tem 6.657.185 de pessoas acima dos 12 anos sem a dose de reforço da vacina contra a doença, a terceira aplicação. Como o público-alvo é de 18.211.583 cidadãos, a cobertura está em 63,45%, conforme dados da Secretaria de Estado de Saúde. Para efeito de comparação, é como se praticamente dois a cada cinco cidadãos mineiros ainda não estão imunizados com a terceira etapa da campanha.

Chama a atenção também que há 2.429.335 pessoas sem sequer a primeira dose da vacina contra a Covid. Aqui, entram também as crianças acima dos 3 anos. A cobertura vacinal com a aplicação inicial é de 88,22% em Minas.

Nesse sábado (12), o ministro da Saúde Marcelo Queiroga alertou para a necessidade da aplicação da dose de reforço. "Quero lembrar também que mais de 69 milhões de brasileiros não tomaram a primeira dose de reforço contra a Covid-19. Já 32,8 milhões de pessoas poderiam ter recebido a segunda dose de reforço contra a doença, mas ainda não se vacinaram", escreveu o gestor no Twitter.

Quero lembrar também que mais de 69 milhões de brasileiros não tomaram a primeira dose de reforço contra a Covid-19. Já 32,8 milhões de pessoas poderiam ter recebido a segunda dose de reforço contra a doença, mas ainda não se vacinaram.

— Marcelo Queiroga ???????????????? (@mqueiroga2) November 12, 2022

A Secretaria de Vigilância em Saúde, vinculada ao Ministério da Saúde, emitiu uma nota técnica e voltou a recomendar o uso da máscara no Brasil após nova alta de casos de Covid-19. De acordo com a secretaria, entre 6 e 11 de novembro, as autoridades de saúde notificaram 57.825 casos e 314 óbitos em decorrência da Covid-19. O aumento de diagnósticos é de 120% considerando a média móvel dos últimos sete dias em relação ao mesmo cálculo dos sete dias anteriores: 8.448 testes positivos contra 3.834.

Em Minas Gerais, o aumento de novos casos é de 29% a mais entre a primeira e a segunda semanas de novembro. Só cinco estados não apresentam alta nesse comparativo: Acre, Mato Grosso do Sul, Tocantins e Piauí – todos em queda –, e a Bahia em estabilização.

Fonte: O TEMPO
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