Até lá, os testes clínicos seguem em três etapas. As duas primeiras fases, que ocorrem em Belo Horizonte, envolvem 432 voluntários. Mais de mil pessoas se inscreveram para participar dos ensaios clínicos. Durante o estudo, os participantes serão acompanhados por um ano.
Os pesquisadores envolvidos no projeto apostam que a vacina será mais efetiva contra as novas variantes da doença. “Nossa estratégia foi um pouco diferente. Incluímos na vacina uma proteína que não varia de variante para variante. A nossa expectativa é que a vacina reconheça as diferentes variantes”, explicou o coordenador do projeto e do CTVacinas da UFMG, Ricardo Gazzinelli.
Essa é a primeira vacina desenvolvida com tecnologia e insumos totalmente nacionais. “A ciência é um passo a passo, mas também temos que aguardar os resultados”, aponta Gazzinelli. Os testes ainda vão contar com mais de 4 mil voluntários de várias partes do Brasil.
Estado de Minas