O convite da CBF se dava nos seguintes moldes: primeiramente, Xavi faria parte da comissão técnica como auxiliar de Tite e, posteriormente, após a Copa do Mundo do Catar, ele assumiria o cargo principal. O treinador explicou os motivos para ter rejeitado a oferta.
"Foi uma oportunidade através do presidente da CBF (na época, Rogério Caboclo). Eles foram para o Catar e falaram comigo para que eu fizesse parte do estafe de Tite. Mas eu queria ser treinador, não auxiliar. Minha vontade era ser treinador. Seria uma oportunidade tremenda, fazer história e ser o primeiro europeu a trabalhar na seleção do Brasil. Mas, naquele momento, não aconteceu. Eu tinha claro que queria ser técnico do Barcelona, que era meu sonho, e aqui estou", declarou em entrevista à ESPN.
Xavi ainda foi questionado se cogitaria a possibilidade de treinar o Brasil no futuro. Ele foi contratado pelo Barcelona após uma passagem vitoriosa pelo Al Sadd, do Catar, no qual foi multicampeão com sete títulos conquistados.
"Nunca se sabe. Seria uma oportunidade espetacular, mas a minha intenção era assumir o Barcelona. Nunca se sabe do futuro, estou trabalhando duro e não dá para se descartar nada", disse.
A Seleção Brasileira passará por uma mudança no comando técnico após o Mundial do Catar, visto que Tite já avisou que não irá permanecer na função após disputar o torneio. Os nomes mais cotados para o cargo, no momento, são de Fernando Diniz, do Fluminense, Abel Ferreira, do Palmeiras, e Dorival Júnior, agora sem clube após se despedir do Flamengo.