O policial militar reformado, de 53 anos, acusado de ter assassinado a ex-companheira, de 50 anos, em outubro do ano passado, foi condenado pela Justiça a 26 anos e 8 meses de prisão. A sentença foi divulgada no sábado (26/11)
A Justiça negou o direito de o militar recorrer da decisão em liberdade. Ele cumprirá a pena, inicialmente, em regime fechado. Além de homicídio qualificado, o militar foi denunciado pelo crime ter sido cometido mediante recurso que dificultou a defesa da vítima.
No dia do assassinato, o autor invadiu a casa da vítima e, segundo a Polícia Civil, em menos de três minutos descarregou a arma contra ela. Os disparos atingiram o rosto da mulher.
Homem não aceitava fim do relacionamento
As investigações mostraram que a
mulher foi vítima de violência pelo marido. A filha do casal, de 28 anos, também era agredida pelo homem ao tentar defender a mãe.
Enquanto estavam casados, o policial já havia tentado estrangular a mulher enquanto ela dormia. A vítima registrou a ocorrência na Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (Deam) e solicitou medida protetiva contra ele. Dois meses após, ela pediu a revogação da ordem judicial.
Cansada de apanhar por 32 anos, a mulher decidiu divorciar-se do militar. Ele tentou por diversas vezes reatar o relacionamento.