A decisão, que foi tomada pelo Comitê Gestor e pelo Comitê de Enfrentamento ao Coronavírus, está ligada ao aumento de casos de COVID-19 no Brasil “na proximidade do retorno das atividades acadêmicas”. O segundo semestre letivo de 2022, na UFOP, começou ontem.
Com isso, alunos deverão fazer uso contínuo de máscara, cobrindo o nariz e a boca, nos setores administrativos, em salas de aula, laboratórios, restaurantes universitários, auditórios, no Centro de Convenções, entre outros espaços do campi.
O Comitê de Enfrentamento recomenda ainda que os estudantes estejam com o cartão de vacina em dia, em conformidade com o calendário de imunização, e cumpram as regras básicas de higienização das mãos.
Crescimento de casos de COVID em Minas
Segundo o Boletim Epidemiológico da Secretaria do Estado de Saúde (SES-MG), divulgado ontem, 119 pessoas testaram positivo e 7 morreram por causa da doença. Desde o início da pandemia, Minas Gerais registrou 3.911.752 casos e 63.956 mortes. Na última sexta-feira (25/11), segundo o boletim da SES-MG,
a quantidade de casos de COVID-19 era 2.167. Ainda que o crescimento da doença peça atenção das autoridades de saúde, o secretário de Saúde de Minas Gerais, Fábio Baccheretti disse que a chegada do outono no próximo ano é uma preocupação maior. Para ele, é importante que mineiros estejam com o
esquema vacinal em dia até a chegada da época.
Conforme o vacinômetro de Minas, desta terça, 88,34% da população já recebeu a primeira dose da vacina, enquanto 83,55% teve a segunda dose aplicada. Já a terceira dose ou primeira dose de reforço foi tomada por 63,39% dos mineiros. Por fim, a quarta dose ou segunda dose de reforço foi recebida somente por 42,9% do público alvo.
A
cobertura pediátrica, por sua vez, ainda está abaixo do esperado, já que somente 63,11% das crianças de 3 a 11 anos tomaram a primeira dose. A segunda dose foi aplicada em apenas 45,63% do público infantil.