Minas Gerais Gerais

UPA de Divinópolis restringe acessos para conter avanço da COVID

Por Redação

05/12/2022 às 17:46:05 - Atualizado há

Em comunicado enviado pela Secretaria Municipal de Saúde (Semusa), a gestora da UPA informou que “a decisão foi tomada por medidas internas de segurança, devido ao registro do aumento do número de casos positivos de pacientes e funcionários da doença”.
A restrição se estende a qualquer pessoa não autorizada que não vai utilizar o serviço da unidade. As exceções são apenas para casos amparados por lei, como acompanhantes de idosos, crianças e pessoas com deficiências.
Além da proibição, a unidade mantém a exigência do uso de máscaras nas áreas internas e externas por todos os usuários.  Não foi estipulado um período de vigência da restrição.


Evolução dos casos


O aumento de notificações e casos da doença começou em novembro em Divinópolis. A cidade teve a maior média diária no mês passado desde agosto deste ano. Foram 66 notificações/dia e 12 confirmações/dia. Os dados são do Painel de Monitoramento da Semusa.
“Aqui não está diferente em relação ao estado, ao país. Estamos tendo um aumento dos casos positivos para COVID”, reforça a diretora de Vigilância em Saúde, Erika Camargos.
A diferença em relação aos períodos anteriores com mais incidência é que os pacientes estão apresentando sintomas mais leves. “Porque a maioria das pessoas já está com o esquema vacinal completo. Isso faz com que elas tenham sintomas leves para COVID”, completa Erika.Divinópolis tem três pacientes internados em Centro de Terapia Intensiva (CTI) com suspeita da doença e outros 19 em enfermaria, segundo dados desta segunda (5/12).
O município tem seguido as orientações no governo estadual. Por enquanto, não há indicação para adoção de medidas mais restritivas. 
“A recomendação é para que, em qualquer sintoma gripal, usar máscara. Sempre fazer uso do álcool 70, higienização das mãos, utilizar a etiqueta respiratória, tossir ou espirrar utilizando o cotovelo”, orienta.
Em dezembro, quando é esperado aumento dos casos, a Semusa deverá acompanhar a evolução. “Para que a gente possa tomar qualquer medida que for necessária”, destaca.
A cidade contabiliza, desde o primeiro ano de pandemia, 42.363 casos de coronavírus. 741 pessoas perderam a vida em decorrência do vírus.
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