Saída apontada por Ciro Nogueira seria usar decisão do Tribunal de Contas da União (TCU) que libera crédito extraordinário ao governo para cobrir o pagamento de benefícios e outros gastos. Presidente e vice da Andifes com o ministro Ciro Nogueira (ao centro)
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A Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes) afirma que o ministro da Casa Civil, Ciro Nogueira, sinalizou com a possibilidade de encontrar uma saída para atenuar a crise do orçamento das universidades federais. O contingenciamento no Ministério da Educação chega a R$ 1,435 bilhão.
O presidente da Andifes, reitor Ricardo Marcelo Fonseca (UFPR), e o vice-presidente, reitor Evandro Soares (UFMT), estiveram com o ministro para discutir o bloqueio de verbas que trava o funcionamento de universidades e institutos federais neste fim de governo Bolsonaro.
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"Ciro Nogueira destacou que surgiu “uma luz no fim do túnel”, com a possibilidade de obtenção de recursos após uma decisão do Tribunal de Contas da União (TCU) na tarde desta quarta-feira (7), autorizando a abertura de crédito extraordinário ao governo para cobrir o pagamento do Benefício de Prestação Continuada, do seguro-desemprego e de despesas judiciais, entre outros gastos", informou a Andifes em nota.
O g1 entrou em contato com o ministério e aguarda posicionamento sobre como o governo prevê solucionar a falta de verba para universidades e institutos federais de educação.
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Ainda de acordo com relato do presidente da Andifes, o ministro disse que ainda não há definição de quanto de crédito extraordinário será aberto e quais pagamentos serão realizados com este crédito, mas que está sensível à situação das universidades.
“Foi mencionada pelo ministro Ciro Nogueira também a possibilidade de recursos para as universidades, ainda este ano, dentro do orçamento da chamada PEC da Transição”, afirmou Ricardo Marcelo.
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