O Brasil enfrenta a Croácia nas quartas de final da Copa do Mundo nesta sexta-feira (9). A antiga república iugoslava – que tem 4,1 milhões de pessoas, pouco mais que a população da região metropolitana de Belo Horizonte – tem sua economia baseada em produção de químicos e outras modalidades industriais. Além disso, o país tem forte inclinação ao turismo, sendo um dos locais mais visados por "ricaços" que procuram praias paradisíacas na Europa Oriental. O setor movimentava US$ 11 bilhões antes da pandemia de Covid anualmente, e era responsável por 19% do PIB.
O Fundo Monetário Internacional (FMI) classifica o país como uma economia desenvolvida, e cita a União Europeia (UE) como principal parceiro comercial. O Ministério de Relações Exteriores do Brasil classifica a economia croata como “dominada pelo setor terciário de serviços”. Em 2018, “o comércio com os Estados-Membros da UE, em 2018, representou quase 70% do total das exportações e 78 % do total das importações. Itália, Alemanha e Eslovênia são, tradicionalmente, os principais parceiros comerciais da Croácia”, narra um documento da pasta.
Em 2019, a Croácia ocupou o 94º lugar na lista de exportações brasileiras, com saldo de US$ 70 milhões na balança comercial em favor da economia do Brasil. “O intercâmbio comercial entre Brasil e Croácia tem sido tradicionalmente favorável”, explica o ministério. O Brasil exporta, principalmente, açúcar, café, minério de ferro e tabaco para a Croácia e importa máquinas e medicamentos, especialmente motores e maquinário não-elétrico.