"Tem muitos nomes incríveis no mercado que acho que fariam muito bem. O próprio Ancelotti, o Abel, do Palmeiras, o Mourinho, da Roma. Todos com contrato, mas são nomes incríveis. Não sei o que a CBF vai fazer, mas a minha opinião é que eu apoiaria um nome estrangeiro também", disse o Fenômeno, em entrevista coletiva nesta segunda-feira (12), no Catar.
A Seleção Brasileira está
à procura de treinador para o lugar de Tite, que deixa o cargo após a eliminação contra a Croácia nas quartas de final da Copa do Mundo. Os três nomes citados por Ronaldo têm contrato em vigor.
O
italiano Carlo Ancelotti tem vínculo com o Real Madrid até o meio de 2024, mesmo prazo do acordo do português Mourinho com a Roma. Já o contrato do também português Abel Ferreira com o Palmeiras tem seis meses de duração a mais.
"Eu não diria que (o técnico brasileiro) ficou para trás. Na Seleção Brasileira, desde 2002 não ganhamos nada. É o momento propício para arriscar, inovar, trazer uma novidade para o cenário nacional", continuou Ronaldo.
Nos últimos dias, o ex-camisa 9 chegou a citar um único nome brasileiro entre os preferidos: o de Fernando Diniz, que renovou com o Fluminense até o fim de 2024. Nesta segunda, Ronaldo se explicou.
"Acho que tem grandes nomes internacionais na mesa, e as opções brasileiras não vejo muitas. O que quis dizer na minha live foi que o Fernando Diniz é um dos nomes brasileiros que mais me agradam neste momento", pontuou.
Ronaldo defende estrangeiros
Ronaldo citou o trabalho do uruguaio
Paulo Pezzolano no Cruzeiro para defender a contratação de um estrangeiro pela Seleção Brasileira.
"Eu sou a favor de algum nome estrangeiro. Eu não sustento esse tabu de que o estrangeiro não poderia contribuir ao futebol brasileiro. Nós temos grandes exemplos atuando no Brasil", disse.
"No meu caso mesmo, o meu treinador no Cruzeiro é uruguaio, que é uma grande escola de futebol. Ele ajudou a nos tirar de um buraco que estávamos há três anos", prosseguiu, em referência à campanha do título da Série B deste ano, que devolveu o clube celeste à elite do futebol brasileiro.
Ao fim da resposta, teve espaço até para uma "brincadeira", em tom de apelo, à CBF. "Espero que não pensem no Pezzolano, por favor", sorriu.