Se o Natal é uma “Noite Feliz” como diz a tradicional canção, os dias anteriores em que Papai Noel aparece para alegrar a criançada trazem, além de presentes, muita diversão, curiosidade e a beleza da infância. Na tarde deste domingo (18), ele chegou de mansinho, na pele do padre Carlos Geraldo de Oliveira, de 79 anos, e fez a festa no Seminário Arquidiocesano Coração Eucarístico de Jesus (Sacej). Diante de 100 crianças das vilas Delta e 31 de março, localizadas às margens da Via Expressa, na Região Noroeste da capital, o “bom velhinho” abraçou, posou para fotos e não se esqueceu do característico “ho ho ho!”
O Natal Solidário do Sacej, realizado das 14h às 17h no Convivium Emaús (sede do seminário), no Bairro Dom Cabral, na Região Oeste de Belo Horizonte, teve brincadeiras, lanche e carinhoso momento de acolhimento e oração. A entrega dos presentes foi feita pelo padre Carlos, que cultiva a barba de Papai Noel e o espírito da partilha e amor às crianças.
“Aqui está um verdadeiro paraíso, com brincadeiras e doces para a criançada. Cada presente é uma ‘mão na roda’ mesmo, pois os meninos e as meninas ficam felizes e satisfeitos com uma lembrança”, disse a diarista Laíz Gonçalves, acompanhada dos filhos Rafael, de 8, e Emanuelly Vitória, de 3. “Fiquei encantada com o presépio”, acrescentou.
Com os filhos Maria Luíza, de 12, e Júlio César, de 6, a professora de aulas particulares, Rosana Gonçalves da Silva, contou que a festa do Natal Solidário é esperada durante o ano todo pelas crianças. “Para os pais que não têm condições de comprar um presente é muito bom. E o Papai Noel está aqui para nos receber”, afirmou Rosana.
Segundo o vice-reitor do Seminário Arquidiocesano Coração Eucarístico de Jesus, padre André Erick, o sentido do evento é festejar o Menino Jesus “que já está chegando”, celebrar a vida “e compartilhar o momento com as famílias carentes”.
Durante todo o ano, os seminaristas visitam famílias das duas vilas para rezarem juntos e oferecer amparo. Assim, sensibilizados com a situação das crianças das famílias, que não poderiam celebrar o Natal como tantas outras, de modo festivo, os jovens em preparo para o sacerdócio organizam o Natal Solidário.