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BRASIL

Justiça proíbe festa com clube do sexo em cobertura de Copacabana


A festa intitulada "Réveillon Liberal", programada para acontecer na cobertura de um prédio em Copacabana na virada deste sábado (31/12) para domingo (1º/01), na Zona Sul do Rio, foi proibida de acontecer por decisão do Tribunal de Justiça do Rio. O motivo é a ausência do alvará do Corpo de Bombeiros.

O evento, que vendia ingressos por R$ 1.300, divulgava que a programação contaria com conteúdos adultos como contratação de stripers, e atividades com troca de casais e casa de massagem.

O juiz Fábio Lopes Cerqueira também determinou a proibição de festas similares durante a virada do ano sob pena de multa única de R$ 200 mil.

Os inquilinos da cobertura, que moram em um condomínio com cerca de 200 apartamentos, recusaram-se a receber a liminar. Segundo o advogado do prédio, Yannick Andrade Robert, a síndica precisou acionar a Polícia Militar para mediar o recebimento do documento.

Os moradores do prédio relatam que no apartamento acontece um clube do sexo, com exploração de prostituição e venda de bebida alcoólica, e exigem a expulsão dos vizinhos da cobertura.

"Os moradores desejam a expulsão desses inquilinos. Nesta semana cinco prostitutas entraram no prédio sem se identificar e com seguranças. A situação é muito complexa", afirmou o advogado em declaração ao jornal O Dia.

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