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América sobe de patamar e tem recorde de investimento em compras de atletas


  
Essa quantia, no entanto, não foi paga integralmente na temporada passada. Aproximadamente R$ 12 milhões foram à vista, enquanto os outros R$ 10 milhões serão pagos ainda em 2023 e podem variar de acordo com o preço do dólar.  
Vale ressaltar que, dentro destes R$ 22 milhões, também estão incluídos gastos com luvas e renovações de atletas que estavam em transição da base para o profissional - casos de Arthur, Rodriguinho, Gustavinho e Carlos Alberto. 
Apesar disso, a grande parte do total gasto foi de fato com contratações. Ao todo, foram seis jogadores comprados em definitivo, além dos R$ 3,6 milhões desembolsados por 15% dos direitos econômicos de Vitor Roque, do Athletico-PR. 
Em 2022, o América realizou as duas contratações mais caras de sua história com as compras de Martín Benítez junto ao Independiente-ARG e de Emmanuel Martínez, do Barcelona-EQU. Os argentinos foram adquiridos por cerca de R$ 6 milhões. Outro jogador que atuava pelo Barcelona-EQU e desembarcou no Lanna Drummond em 2022 foi o atacante uruguaio Gonzalo Mastriani, que custou aproximadamente R$ 3 milhões ao Coelho.
Ainda entram nessa conta dois reforços para 2023: o lateral-esquerdo Nicolas, que estava no Athletico-PR, e o atacante Dadá Belmonte, destaque do Goiás, mas adquirido junto ao Água Santa-SP. O América desembolsou em torno de R$ 2,7 milhões pelo primeiro e R$ 1,7 milhão pelo segundo.
Por fim, o lateral-esquerdo Marlon é outro que está no balanço financeiro de 2022. Ainda que seja jogador do Coelho desde o início de 2021, ele foi comprado pelo clube mineiro no ano passado, por cerca de R$ 1,5 milhão, junto ao Sampaio Corrêa. 
A mudança de patamar é clara quando se observa os anos anteriores. Em 2021, por exemplo, o América não comprou nenhum atleta. 

Premiações e venda de jogadores


Essa alteração no perfil do mercado se deve muito ao desempenho dentro de campo. No ano passado, o América teve outra temporada histórica e arrecadou cerca de R$ 54 milhões apenas com premiações.
O Coelho recebeu R$ 24,7 milhões com a 10ª colocação no Campeonato Brasileiro, R$ 8,8 milhões pela ida às quartas de final da Copa do Brasil, além de aproximadamente R$ 21 milhões pela campanha na fase de grupos da Copa Libertadores.
Outro fator que ajuda a explicar como o América teve caixa para gastar com contratações foram as vendas de atletas e mecanismos de solidariedade. Foram cerca de R$ 10,5 milhões arrecadados com a saída de Kawê para o Bragantino e as porcentagens recebidas pelas idas de Vitor Roque ao Athletico-PR, Richarlison para o Tottenham e Pedrinho para o Lokomotiv. 
Além das compras, o América segue buscando oportunidades de mercado e explorando também jogadores em fim de contrato - casos do lateral-direito Nino Paraíba e do zagueiro Wanderson, que chegam para a temporada de 2023 sem custos de transferências. 

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