O vídeo em que um pai aparece batendo nas filhas com uma sandália mobilizou e comoveu internautas nas redes sociais. Depois de tornar-se alvo de investigação da Polícia Civil e criticado por internautas, o homem divulgou um registro no qual se pronuncia sobre o acontecimento: "eu errei por amor".
No vídeo, ele aparece ao lado de uma das duas filhas. Ele pede desculpas pela atitude, reconhece o erro, chora e diz que ama as filhas.
Assista ao vídeo:
O vídeo em que um pai aparece batendo nas filhas com uma sandália mobilizou e comoveu internautas nas redes sociais. Depois de tornar-se alvo de investigação da Polícia Civil e criticado, o homem divulgou um registro no qual se pronuncia sobre o ocorrido: "eu errei por amor". pic.twitter.com/C4vjRSssus
— O Tempo (@otempo) January 4, 2023
"Nada vai justificar o que eu fiz, eu errei, mas quero dizer para vocês que não sou monstro. Essas pessoas que estão falando de mim não sabem o amor que tenho pelas minhas filhas”, disse em relação aos comentários que vem recebendo após a divulgação do vídeo.
"Na mesma hora, a raiva passou e eu me desculpei. Eu bati nos meus filhos, mas foi na intenção de educar. (...) Eu poderia ter conversado, poderia ter sido de outra forma. Eu fiz da pior forma e errei por amor, porque eu pensei que a minha filha estava morta", finalizou.
De acordo com informações do pai, a agressão aconteceu porque as filhas se distanciaram do guarda-sol onde estava a família. Por isso, as meninas de 7 e 10 anos acabaram se perdendo na praia. Assim que retornaram, foram recebidas com violência.
"Por mais que aquelas imagens sejam fortes, minhas filhas estão aqui, não têm um hematoma, não têm uma marca. Eu reconheci meu erro que eu bati demais, mas eu peço, pelo amor de Deus, que tenham misericórdia. Eu sou um pai de família, eu amo minha família, eu amo minhas filhas. Todo mundo está me olhando como monstro, como bicho, como a pior miséria que existe na Terra", disse no vídeo.
Vale ressaltar que no Brasil, desde 2014, há uma lei específica que pune agressores de crianças. Conhecida como Lei da Palmada, a norma proíbe castigos físicos e tratamentos cruéis contra menores de idade. (Com informações de "Crescer")
O TEMPO