Rivaldo explicou que está fora do Brasil. Além disso, ele não gosta de fazer homenagens neste momento, está com a "consciência bem tranquila".
Pelé estava internado desde o dia 29 de outubro, mas não resistiu às complicações do câncer de cólon e
faleceu um mês depois, na quinta-feira passado, aos 82 anos.
"Mesmo se eu estivesse no Brasil não tenho certeza se iria ao velório. Não gosto de fazer homenagem nesta hora, não sou contra quem quer fazer. Eu conheci o Pelé, tive várias vezes com ele e tive a oportunidade de honrar e homenagear ele em vida. Mostrei meu carinho e admiração. A melhor homenagem é em vida e isto eu fiz e estou com a consciência bem tranquila", escreveu o pentacampeão.
Na publicação, Rivaldo ainda relembrou uma entrevista em que Pelé fala sobre as homenagens que aconteceriam após a sua morte. Em suas falas, o Rei do Futebol pronunciou as seguintes palavras.
"Quando o Edson morrer, não façam festa, não falam que era bonzinho. Tudo que tiver que falar, fala agora, faz homenagem agora. Dá em vida. Depois que morrer deixem o Edson em paz", disse.
O velório de Pelé foi realizado na Vila Belmiro, aberto para o público. Na quarta-feira, às 10 horas (de Brasília), a cerimônia foi encerrada para dar início ao cortejo pelas ruas da cidade de Santos. No fim.
Édson Arantes do Nascimento foi sepultado no Memorial Necrópole Ecumênica.
Cafu
O pentacampeão Cafu também se pronunciou, mas, ao contrário de Rivaldo, o ex-jogador não esteve presente por motivos de trabalho. Ele explicou que estava em Frankfurt e não conseguiu antecipar seu voo para chegar a tempo para o velório de Pelé.
"Infelizmente não consegui adiantar meu voo e não pude estar no velório. Estou do outro lado do mundo a trabalho. Com certeza meu carinho e respeito por ele sempre vai existir. Tive poucos momento com ele, mas foram maravilhosos", disse.
