"Através de jogadores com quem eu já trabalhei em outros clubes, como o Juninho e o Éder, já sabia como o clube trabalhava. Todos me falavam muito bem da estrutura e da forma como o América tratava seus atletas", declarou o jogador de 31 anos, que detalhou como pode encaixar no esquema de Mancini.
"Tenho um bom cabeceio e sei ler, taticamente, as jogadas. Eu acompanho o América desde quando ia jogar contra e era passado para a gente os rodízios que o Mancini fazia de acordo com os adversários. Dependendo do centroavante e dos extremos do outro time, ele mudava a dupla de zaga. Com isso, todos os zagueiros ficam com ritmo de jogo e preparados", avaliou.
Wanderson defendeu o Dragão nas últimas duas temporadas. Ao todo, foram 82 jogos e um gol marcado. Ele chega ao Coelho com a 'missão' de substituir
o argentino Germán Conti e acompanhado de outros quatro reforços: o lateral-direito Nino Paraíba, o lateral-esquerdo Nicolas e os atacantes Dadá Belmonte e Mateus Gonçalves.
Na temporada passada, o zagueiro admitiu oscilação no desempenho, mas projetou o reencontro com antigos conhecidos para retomar o melhor nível pelo América.
"Os jogadores têm momentos de altos e baixos. O ano passado não foi tão bom para o Atlético-GO. Disputamos muitos campeonatos, e a sequência de jogos atrapalha o atleta quando não há um rodízio. Joguei com Éder (no Atlético-GO) e sei das características dele, como ele pensa, como ele gosta de jogar. Também joguei com Maidana quando ele subiu no Criciúma. Ele evoluiu muito. Tem o Potiguar (Ricardo Silva) que temos amigos em comum. A gente se conheceu quando eu estava chegando e ele saindo do Athletico-PR. O América tem tudo para fazer um grande ano", apostou.
Carreira de Wanderson
O novo reforço do América iniciou a carreira nas categorias de base do Internacional e teve as primeiras oportunidades como profissional no Francana-SP. Depois, passou por Montes Claros, Sertãozinho-SP, Corinthians, Treze-PB e São Bento-SP antes de chegar ao Criciúma, em 2015, quando entrou em campo em 35 oportunidades. O zagueiro ainda defendeu a Ferroviária-SP antes de se tornar titular do Athletico-PR em 2017. Ele teve menos oportunidades na temporada seguinte e foi por empréstimo ao Shimizu S-Pulse, do Japão. Wanderson retornou ao Brasil em 2019, comprado pelo Bahia, mas entrou em campo apenas 15 vezes em dois anos pelo clube. Foram mais 24 jogos pelo Fortaleza entre 2020 e 2021 antes de acertar com o Atlético-GO, equipe que mais defendeu na carreira.
Além do ex-zagueiro do Atlético-GO, o técnico Vagner Mancini tem à disposição Éder, Iago Maidana, Ricardo Silva e Danilo Avelar para a posição.