Ontem, o Exército e a Polícia Militar do Distrito Federal desocuparam a área em frente ao Quartel General do Exército, em Brasília. Centenas de pessoas estavam acampadas no local desde os primeiros dias de novembro de 2022. Elas rejeitam a vitória do presidente Luiz Inácio Lula da Silva na última eleição presidencial e propõem uma série de medidas antidemocráticas – como uma intervenção militar.
Segundo a governadora do DF em exercício Celina Leão, cerca de 1,5 mil pessoas foram detidas no local por envolvimento nos atos de vandalismo. O ministro da Justiça, no entanto, disse que o número de presos ainda não é definitivo.
“Vamos concluir os procedimentos de polícia judiciária hoje, ao longo do dia. Estamos falando da maior operação de polícia judiciária da história do Brasil, o que envolve complexidades. Estamos falando de milhares de pessoas presas simultaneamente. Temos equipes trabalhando lá, fazendo as oitivas, lavrando autos de apreensão e de prisão em flagrante, e houve algumas situações humanitárias solucionadas ontem mesmo. Nossa expectativa é de que, ainda hoje, tenhamos um número definitivo”, concluiu Dino.