Em entrevista ao repórter João Castelo Branco, da ESPN, Richarlison reconheceu ter de se desculpar com Martinelli por não aceitar cumprimentá-lo – o lance ocorreu quando o jogador do Tottenham ainda estava na reserva.
Aos 26 minutos, quando Martinelli foi cobrar um escanteio, ele estendeu a mão em direção a Richarlison, mas foi deixado no vácuo pelo parceiro da Seleção na última Copa.
Richarlison atribuiu à pressão do clássico: "Foi uma falta ali que o juiz acabou dando, estávamos pertinho do lance, a meu ver não foi, falei com ele para parar de se jogar também. E ali, na hora do sangue quente, acabei não dando a mão para ele. Ele deu a mão para ele, eu não quis". "É pedir desculpas a ele. Querendo ou não, é meu companheiro de Seleção. Faz parte, é um dérbi, estávamos de cabeça quente", afirmou.
Em outro momento, o clima ficou ainda mais tenso quando o atacante trocou empurrões com o zagueiro brasileiro, Gabriel Magalhães. Richarlison disse ter entendido que o adversário estava "fazendo cera" já que o Arsenal já vencia a partida, que terminou 2 a 0 no estádio do Tottenham.
"Com o Gabriel, discuti um pouco porque estava querendo amarrar o jogo. Acabou levando amarelo, e eu falei para ele: 'Vamos jogar, vamos jogar'. E ele segurando o jogo. Faz parte", concluiu depois de se acalmar.
Confusão generalizada
No fim da partida, no entanto, Richarlison acabou sendo apenas um dos protagonistas da confusão generalizada, já que atletas e comissão técnica trocaram agressões.
O atacante ainda foi um dos jogadores do Tottenham que partiram para cima do goleiro Aaron Ramsdale, por achar que ele desrespeitou a torcida do Spurs.
"O que não gostei mesmo foi o goleiro deles ir comemorar na frente da nossa torcida. É tipo um desrespeito com nossa torcida, ele tem a torcida deles, tem que ir comemorar com a torcida deles, não ficar com gracinha com a nossa torcida", disse Richarlison.
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