Em 20 de janeiro de 1959 começava a produção do Fusca no Brasil. Esse é o motivo para que a data seja dedicada a celebrar o carro que ganhou o coração dos brasileiros, e que, décadas depois de deixar de ser produzido em território nacional, continua a ser visto pelas ruas do país.
Chamado carinhosamente por muitos de “Besouro”, o veículo se tornou rapidamente um dos mais populares por sua simplicidade aerodinâmica e utilidade. Atualmente, o Fusca é objeto de desejo de muitos colecionadores. Alguns admiradores e fãs fazem questão de conservar exemplares do icônico automóvel.
De acordo com Gustavo Brasil, vendedor de carros antigos, não tem uma tabela específica para o carro. “O preço médio do veículo varia de acordo com a qualidade dele (se é restaurado ou reformado), com o ano e modelo. Mas, um Fusca em bom estado de conservação vale, hoje, em torno de R$ 25 mil.”
O especialista diz que “o Fusca é o famoso cheque ao portador, porque é um carro fácil de vender, e ainda é relativamente fácil de ser mantido.” Ele ainda destaca que “é difícil encontrar um Fusca totalmente preservado, que foi mantido com todos os itens originais, uma vez que eles são cobiçados e muito procurados.”
Ainda que o valor do veículo mude muito conforme as condições, a tabela da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) também pode ajudar a avaliar o valor do carro. De acordo com a tabela, um Fusca fabricado em 1996 e movido a gasolina custa R$ 38.723.
Embora não seja fabricado pela Volkswagen desde 1996, o veículo ainda é muito usado no Brasil. “Principalmente no interior, a gente ainda encontra muita gente usando automóvel não só como um segundo ou terceiro carro da casa ou para uso aos domingos. As pessoas usam o Fusca para ir ao trabalho, por exemplo, como se fosse um veículo novo ou seminovo", afirma.
Célio Renato Luiz, gerente de Assistência Técnica para Adesivos e Selantes da Henkel, dá dicas de como manter o fusca “jovem”:
Soluções à base de silicone são as mais indicadas para a limpeza de painel, console, parachoques, couro, estofado e partes metálicas porque removem sujeiras, dão brilho e promovem camada protetora à superfície. Produtos como o Loctite SI 5760 dispensam devem ser aplicados em pequenas porções e espalhado com uma esponja ou pano em movimentos circulares até que o revestimento esteja sobre toda a superfície.
Fuscas com muita rodagem estão sujeitos a acúmulo de resíduos carbonizados dentro do motor e outras partes internas do veículo. Isso ocorre geralmente pela queima inadequada de combustível. A carbonização excessiva nas áreas internas do sistema do motor dificulta o fluxo de combustível e, em consequência, gera consumo maior de combustível. A higienização deve ser feita por profissionais com o uso de descarbonizantes para a remoção de impurezas de bicos injetores, pistões, válvulas de admissão e escape, carburadores e câmaras de motores, entre outros.
A atenção com a lataria deve ser redobrada, afinal toda a frota de “besouros” nasceu no século passado, estando mais exposta à ação do tempo. Os lubrificantes específicos para a finalidade, como o Loctite Solvo Rust, atuam na prevenção das peças do carro contra ferrugem e são utilizados também para dissolver peças com oxidação, graxa, entre outros.
Em carros antigos, a atenção com a lubrificação do freio deve ser redobrada devido ao desgaste provocado pelo tempo. Produtos silenciadores de freio compostos por aerossóis, aplicados na montagem correta da pastilha de freio, contribuem para um sistema de freio sem ruído”.
Para tirar todos os danos presentes na liga da roda o ideal é que sejam aplicados adesivos híbrido bi-componentes sobre essas danificações. A massa adesiva faz a cura com fixação rápida em temperatura ambiente. Na etapa seguinte, a pintura devolve à roda um visual sem qualquer arranhão.”