A reportagem apurou que não haverá, inicialmente, gestão compartilhada. Como dono do estádio, o América segue responsável pela administração. O Cruzeiro, no entanto, se tornará um parceiro para 'desenvolver ações que visem o fortalecimento das propriedades comerciais'.
"Acreditamos que, com um número muito maior de jogos no estádio, será possível potencializar os ganhos comerciais. A quantidade de público aumenta muito também. Posso dizer que as intenções de América e Cruzeiro estão em sintonia grande", disse um dirigente que participou ativamente das negociações.
Os tópicos mais tensos das tratativas, que dizem respeito ao compartilhamento de receitas e despesas, por exemplo, já foram superadas. Restam pequenos detalhes para a redação final do documento.
Há, inicialmente, a ideia de que seja estabelecida a obrigatoriedade de o Cruzeiro jogar uma quantidade mínima de jogos. Não haverá, contudo, a necessidade contratual de que todas as partidas do clube na temporada sejam realizadas no Horto.
Nessa segunda-feira (23), Ronaldo, sócio-majoritário da Sociedade Anônima do Futebol (SAF) do Cruzeiro, disse que as condições oferecidas pelo América são muito melhores em comparação com a Minas Arena.
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