Um vídeo publicado por Ivan Baron, influenciador digital que subiu a rampa no dia da posse do presidente Lula (PT), mostra uma criança autista em crise após estar 40 minutos no assento sozinha. Com a publicação, surgiram comentários a favor e contra a proibição do menino de sentar no colo do pai. No entanto, como mostrado no vídeo abaixo, a revolta do pai com a companhia aérea é decorrente do atraso do voo em decolar, fato que prolongou a crise do filho.
No registro, o menino aparece chorando muito no assento ao lado do pai, que esbraveja com comissários. "Tô há 40 minutos segurando na p4rra do cinto esperando o voo voar (sic)", disse o pai que questiona: "olha a situação que o meu filho tá, cara?". Paralelamente, os funcionários da companhia aérea tentam conversar e explicar a situação.
Assista ao vídeo:
Um vídeo publicado por Ivan Baron, mostra uma criança autista em crise após estar 40 minutos no assento sozinho. No entanto, como mostrado no vídeo abaixo, a revolta do pai com a companhia aérea é decorrente do atraso do voo em decolar, fato que prolongou a crise do filho. pic.twitter.com/ba5eZegBlp
— O Tempo (@otempo) January 28, 2023
A publicação já conta com mais de 950 mil visualizações, 542 comentários e 736 compartilhamentos no Twitter.
Em um primeiro momento, internautas acharam que a contestação de Baron vinha de uma suposta proibição da companhia de deixar o filho sentar no colo do pai. Logo, surgiram inúmeras pontuações sobre a importância de seguir protocolos mundiais para a segurança de todos os tripulantes do voo, incluindo da própria criança. "É protocolo é segurança. A aviação não é bagunça. Comissários devem seguir o protocolo regulamentado. A luta ou indignação não deve ser imposta a companhia é muito menos aos comissários, mas sim a criação e aprovação de medidas que auxiliem os públicos diversos de forma segura", escreveu uma internauta.
Por outro lado, alguns usuários compadeceram da delicada situação vivenciada pela família. "Esse absurdo é desumano. Uma criança com espectro autista precisa ser respeitada em todas as suas necessidades e fragilidades. Falta informação sobre o espectro e a criança vira vítima dessa ignorância. Ela estaria segura no colo do pai com o cinto. Essa crise pode levar horas", disse um internauta.
O TEMPO