Um dos três remanescentes no elenco do Cruzeiro em relação ao último clássico contra o América, o zagueiro Eduardo Brock analisou as mudanças na equipe celeste para esta temporada. O capitão estrelado também comparou o momento vivido pelas duas equipes antes do duelo deste sábado (4), às 16h30, no Mané Garrincha, em Brasília, pela 3ª rodada do Campeonato Mineiro. Em entrevista coletiva concedida na Toca da Raposa II, em Belo Horizonte, nesta terça-feira (2), Brock elencou os principais pontos que diferenciam Cruzeiro e América neste momento. Para ele, o Coelho larga na frente da Raposa por ter mantido grande parte do time do ano passado.
"Hoje, estamos indo enfrentar (o América) em uma situação totalmente diferente do Cruzeiro. Sabemos que será um jogo dificílimo, o América vem fazendo bons anos, mantendo uma base do time e isso é muito importante no futebol. Vai ser em um estádio diferente, acho que vai proporcionar um bom jogo para quem vai a Brasília", iniciou.
"Vai ser um grande clássico com duas equipes que estão construindo seu trabalho ainda, mas demonstrando um bom resultado Será um jogo de Série A, é isso que o torcedor pode esperar. Clássico é sempre difícil, mas será uma grande partida", projetou. Além de Brock, apenas o goleiro Rafael Cabral e o volante Filipe Machado estiveram em campo no último encontro entre Cruzeiro e América. Na ocasião, o time comandado pelo técnico Paulo Pezzolano foi derrotado por 2 a 0, no Mineirão. Desses, apenas o meio-campista não estará à disposição do treinador uruguaio.
Ao contrário do clube celeste, que passou por uma intensa reformulação no fim do ano passado, o América chega para o jogo deste sábado com nove peças repetidas. São eles: o goleiro Jori; os zagueiros Iago Maidana e Éder; o lateral-esquerdo Marlon; os volantes Lucas Kal e Juninho; o meia Alê; e os atacantes Wellington Paulista e Felipe Azevedo.
Reformulação no elenco do Cruzeiro
Brock reforçou que o clássico contra o Coelho será parecido com o último em alguns aspectos. Isso porque, assim como no ano passado, o Cruzeiro vive um momento de reformulação e entrosamento da equipe. "Nós estamos literalmente no processo de formação, onde se trocou muita gente do elenco e muitos jogadores chegaram. Então, é diferente a forma de propor o jogo do Paulo (Pezzolano), é algo difícil de entender, não é algo que se transforma da noite para o dia", disse.
O zagueiro celeste ainda tratou de tranquilizar a torcida cruzeirense quanto ao desempenho do time. Ele pediu um pouco de paciência até que os novos jogadores se conheçam melhor dentro de campo e possam render o esperado.
"Estes jogos do Mineiro são um laboratório, formas de melhorias de cada um e melhoria de entendimento do jogo do Cruzeiro. O que importa é manter a evolução de atuação da equipe. A torcida não precisa ficar preocupada, é um processo de evolução, os jogadores ainda estão se conhecendo, assim como no ano passado", concluiu.
O Cruzeiro lidera o Grupo C do Estadual, com quatro pontos. Até o momento, venceu o Patrocinense por 2 a 1, fora de casa, e empatou com o Athletic por 1 a 1, no Independência. Por sua vez, o América segue 100% na ponta do Grupo B, com seis pontos.