Sem apoio do partido, senadora se lançou como candidata independente à presidência do Senado. Ela afirmou que "independência" da Casa está "comprometida". Simone Tebet oficializa candidatura avulsa à presidência do Senado
Após ter sido abandonada pelo próprio partido e lançar candidatura avulsa à presidência do Senado, a senadora, a senadora Simone Tebet (MDB-MS) disse nesta quinta-feira (28) que a independência da Casa está “comprometida” com a possibilidade de vitória do adversário Rodrigo Pacheco (DEM-MG).
Pacheco tem o apoio do governo do presidente Jair Bolsonaro, do atual presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP) e de nove partidos. Segundo Simone Tebet, há um “jogo” para transformar o Senado em “apêndice” do Executivo.
Nesta quarta-feira (27), o líder do MDB, Eduardo Braga (AM) apontou falta de apoio à candidatura de Simone Tebet no partido e passou a negociar com Pacheco e com Alcolumbre cadeiras na Mesa Diretora do Senado e no comando de comissões. A bancada do MDB é a maior do Senado (15 membros), mas a senadora não tem o apoio unânime dos colegas de partido.
“Hoje, a independência do Senado Federal está comprometida. Comprometida pela ingerência porque temos um candidato oficial do governo federal e isso é visível diante da assertiva e dos anúncios feitos por colegas em relação à estrutura e ao apoio e os pedidos de ministros, de ministérios pedindo apoio para o candidato oficial do governo”, disse Simone Tebet.
Ela afirmou que se lançou candidata "sem nenhuma condicionante".
"Veio o jogo de quererem transformar o Senado em um apêndice do Executivo e, dentro disso, vocês podem interpretar da forma que bem entenderem. E a partir daí começaram outras negociações”, acrescentou.
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