Ouro Preto Pacto das Encostas

Prefeitura de Ouro Preto busca recuperar recursos paralisados para contenção de encostas

Convênio firmado por Angelo Oswaldo recebeu repasse de 35 milhões para investir em áreas onde há risco de deslizamento de encostas no município

Por Maria Gabriela Meireles

15/02/2023 às 16:54:35 - Atualizado há

Em reunião realizada no início de fevereiro, o prefeito de Ouro Preto, Angelo Oswaldo, esteve com a chefe de Gabinete da Secretaria de Infraestrutura e Mobilidade do Estado de Minas Gerais, Carolina Vespúcio, e com o Secretário Adjunto de Obras e Infraestrutura, Breno Longobucco, para discutirem a respeito do convênio que prevê a liberação de R$ 35 milhões para a realização de medidas de contenção nas encostas de Ouro Preto. O Chefe de Gabinete Zaqueu Astoni e o Secretário Municipal de Obras, Franklin Evangelista, também estiveram presentes.

Os recursos começaram a ser negociados em 2012, no governo da presidente Dilma Rousseff, no qual Angelo Oswaldo recebeu o repasse do Governo Federal e submeteu o projeto ao PAC das Encostas, um programa federal reconhecido pelo Governo do Estado. O projeto, porém, não teve continuidade nos anos posteriores e o convênio quase foi encerrado. Com o seu retorno ao executivo, em 2021 Angelo Oswaldo conseguiu resgatá-lo e agora cobra máxima agilidade para a realização dos repasses.

Para Zaqueu Astoni, o valor robusto do repasse irá solucionar diversos problemas de Ouro Preto. "Neste ano tivemos duas reuniões junto a Secretaria de Infraestrutura do Estado e a Caixa Econômica Federal pedindo urgência na liberação desse recurso, a prefeitura entregou todos os projetos que lhe cabia, e agora dependemos do Governo do Estado e da instituição financeira para a liberação. Infelizmente as outras gestões não deram a devida atenção e esse convênio ficou parado, mas assim que Angelo Oswaldo assumiu ele não mediu esforços para a retomada desse projeto fundamental para o município".

Entre as áreas onde há o maior risco de deslizamento de encostas, o secretário afirma que a prefeitura priorizou as obras do Morro da Forca, segundo a avaliação geotécnica do município. "O projeto está na ordem de 18 milhões de reais, é um valor muito alto, a prefeitura não dispõe desse valor pra arcar sozinha, então a liberação desse recurso é fundamental e outras áreas serão abrangidas com esse convênio além do Morro da Forca. Eu destaco o Taquaral, o Santa Cruz, Morro da Queimada, Vila São José, as obras de contenção da Igreja de Bom Jesus de Matosinhos, são recursos essenciais que o Governo do Estado precisa liberar para que Ouro Preto possa receber essas obras", finalizou.

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