Emocionada, Pia dedicou o feito às jogadoras do Brasil e aproveitou a oportunidade para elogiar o estilo do futebol brasileiro, além de destacar o foco na disputa da Copa do Mundo deste ano.
"As pessoas me perguntam como é treinar o Brasil... Eu gosto de falar o que acontece em campo junto com vocês, e um dos momentos que eu mais gosto é quando vocês me surpreendem não fazendo o que eu espero que vocês façam, mas sim, com o estilo brasileiro de vocês com o drible e esses improvisos", iniciou a comandante.
"Isso é exatamente o nosso próximo passo na caminhada para a Copa do Mundo. Eu vou levar essa camisa comigo, e acho que temos uma grande chance de fazermos todas nós brilharmos se continuarmos tendo esse estilo brasileiro e um pouco da organização sueca. Muito obrigada!", finalizou.
A estreia de Pia na Seleção foi no dia 29 de agosto de 2019, no Estádio Pacaembu, em goleada contra a Argentina por 5 a 0. Em 50 jogos, foram 31 vitórias, 11 empates e oito derrotas, com 116 gols marcados e 36 sofridos.
Em quase quatro anos, o principal objetivo da sueca é auxiliar na renovação do Brasil. Com isso, já convocou 90 atletas, destas, 32 defenderam as cores do seu país pela primeira vez. Ela treinou a Amarelinha nas Olimpíadas de Tóquio, sendo eliminada nas quartas de final, e ajudou na conquista da Copa América 2022. O próximo compromisso será a disputa da Copa do Mundo, realizada na Austrália e Nova Zelândia.
Após perder para o Canadá, a seleção brasileira volta a campo para enfrentar o Estados Unidos. A bola vai rolar nesta quarta-feira, às 21h (de Brasília), no Toyota Stadium, pela terceira rodada do torneio.
Para levantar a taça, além de ganhar o jogo, é necessário eliminar a diferença no saldo de gols em relação às norte-americanas, que é de quatro tentos. Além disso, as brasileiras ainda têm de contar com um tropeço do Canadá. Ao passo que as americanas precisam apenas de um empate para garantir o título.