O ministro das Comunicações, Fábio Faria, afirmou ao blog na noite desta sexta-feira (29) que a portaria publicada no "Diário Oficial da União" para lançar as bases do leilão de 5G no país não trata de liberar ou restringir atuação de empresas específicas.
O governo chegou a acenar, em meses anteriores, para uma possível restrição de firmas chinesas como a Huawei, seguindo um movimento capitaneado pelo então presidente dos Estados Unidos Donald Trump. No ano passado, o Brasil aderiu ao Clean Network, iniciativa de Trump para barrar o avanço chinês.
Atualmente, EUA e China dominam o mercado tecnológico nesse setor. A portaria foi publicada dias depois de uma reaproximação entre os governos de Jair Bolsonaro e Xi Jinping, com o intuito de liberar insumos da China usados na fabricação de vacinas em solo brasileiro.
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Ao blog, Fábio Faria confirmou que, apesar da participação irrestrita de empresas, há na portaria uma iniciativa para que a Anatel garanta uma rede segura para o governo e Forças Armadas.
“Em especial na área de Brasília, onde a rede segura para governo e Forças Armadas será móvel, e [haverá também] rede fixa para o restante do pais”, disse.
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