O homem tinha o hábito de esfaquear suas vítimas. Durante o tempo que ficou na cadeia, matou detentos no refeitório da penitenciária, na cela, no pátio e até dentro de um camburão da polícia. Confessou, diante de um juiz, ter eliminado um interno só porque “não ia com a cara dele". Também matou um colega de cela alegando que o indivíduo "roncava demais".
Vontade de matar aos 13 anos
Pedrinho contou em uma entrevista que sentiu vontade de matar pela primeira vez aos 13 anos. Numa briga com um primo, ele empurrou o rapaz sobre um moedor de cana-de-açúcar.
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O homem cometeu seu primeiro homicídio aos 14 anos. A vítima foi o vice-prefeito de Alfenas, na Região Sul de Minas, por demitir seu pai. A dispensa teria ocorrido por seu pai ter sido acusado de roubo. Depois, tirou a vida de um vigia, que ele supunha ser o verdadeiro ladrão. Foi preso em 1973, pouco depois de completar 18 anos. Na transferência para o presídio, mesmo algemado, ele matou um homem condenado por estupro.
Ao longo de décadas na cadeia, o matador escapou diversas vezes da morte. Certa vez, informado sobre uma emboscada, comprou uma faca de um carcereiro. Quando foi atacado por cinco detentos no pátio, conseguiu matar três deles. Os outros dois conseguiram fugir.
Declarava com orgulho ter matado o próprio pai, aos 20 anos, dentro da prisão onde os dois cumpriam pena, depois que descobriu que o pai havia esfaqueado a mãe por suspeitar de uma traição. O matador teria rasgado o peito do pai com 22 facadas, arrancado e mastigado um pedaço do seu coração.
Estado de Minas